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terça-feira, 28 de junho de 2011

PEDÁGIOS AUMENTAM A PARTIR DE JULHO EM SÃO PAULO


O feriado prolongado de Corpus Christi será o último em que os motoristas de São Paulo pagarão o atual valor nas praças de pedágio do Estado de São Paulo. A tarifa sobe no dia 1.º e o reajuste, em alguns casos, deve chegar a 9,77%, segundo cálculos feitos por empresários do setor. Diferentemente do ano passado, os valores serão arredondados de R$ 0,10 em R$ 0,10.

O aumento obedece aos índices dos contratos de concessão assinados com o governo do Estado. Os mais antigos, dos anos 1990, são corrigidos pelo IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, da Fundação Getúlio Vargas. É o caso da Castelo Branco e dos Sistemas Anchieta-Imigrantes e Anhanguera-Bandeirantes, que ligam a capital ao interior do Estado e ao litoral.

Já para as rodovias que tiveram os contratos assinados tendo como fator de correção o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, um indicador mensal de preços do varejo do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o reajuste chegará a 6,55%. Nesse caso estão incluídas rodovias importantes, como a Dom Pedro, a Carvalho Pinto, a Raposo e o Rodoanel.

O cálculo final do valor do pedágio de cada praça, no entanto, não é feito apenas aplicando o índice de reajuste ao valor vigente. A Artesp - Agência Reguladora dos Serviços de Transportes de São Paulo ainda faz as contas levando em consideração também o tipo de pista e a extensão percorrida. O arredondamento é definido pelo governo do Estado - no ano passado, foi de R$ 0,05 em R$ 0,05.

Os reajustes neste ano vão na contramão do que se viu em julho do ano passado, quando o IPCA foi maior do que o IGP-M. O que o governo paulista quer é que, por meio de uma negociação, se chegue a unificar o índice para o IPCA, que é menos sujeito a fatores externos, como as commodities, que subiram muito desde o segundo semestre do ano passado.

FONTE: O Estado de São Paulo - SP

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ADOLFO RODOLFO - DELEGAR TAREFAS NÃO É SIMPLESMENTE PASSAR A BOLA


A grande maioria dos líderes reconhece que a centralização de tarefas baseada no equívoco de que podem ser onipresentes – como Deus – provoca sua ineficácia no papel que exercem ao comprometer a performance de suas equipes e de si mesmos.
É fácil defender a atitude de quem distribui adequadamente os afazeres entre seus subordinados, mas, ao mesmo tempo, também constatar como as pessoas têm dificuldades para conduzir este processo.

Os resultados provam isto.

Creio que o principal problema reside na própria compreensão conceitual. Muitos dos gestores acreditam que delegar tarefas é apenas uma forma de deixarem de lado aquilo que não é importante, isto é, conseguir se livrar de uma série de coisas que qualquer pessoa pode fazer.

Esta apreciação incorreta os leva a despejar atribuições nas mãos de quem ainda não está preparado para assumi-las e mais à frente, é claro, se deparam com uma performance aquém do liderado e a frustração de ambos. Contudo, tal atitude não pode ser intitulada como resultado da delegação e sim da "delargação".

"Delargar" (que me perdoem os gramáticos) é exatamente isso! Repassar a responsabilidade pela execução de uma tarefa para alguém que não possui experiência ou conhecimento suficiente para tal e aguardar uma boa entrega logo adiante. Afinal de contas, "delargadores" creem que delegar é simplesmente redistribuir responsabilidades, pouco importando tudo mais que precisa ser feito.

Portanto, para delegar corretamente é necessário que o líder compreenda que ele precisa reservar tempo ao liderado. Acompanhá-lo enquanto ele aprende as novas funções e ainda não está seguro para caminhar sozinho. Demonstrar-se disponível para que as pessoas tenham a liberdade de fazer as perguntas que evitarão erros tolos mais a diante.

Este processo precisa ser percebido como uma estratégia não apenas para que você consiga mais tempo em sua agenda e sim um meio para promover o amadurecimento de sua equipe de trabalho, principalmente quando combinado com empowerment.

Mas, o que o empoderamento significa exatamente? Praticar empowerment é enriquecer o cargo de alguém com responsabilidades que proporcionem o seu desenvolvimento. Destacar novas atribuições que ampliem o horizonte de percepção deste profissional e viabilizem oportunidades futuras para o mesmo na companhia sem que, a curto prazo, ele necessariamente tenha de mudar de cargo.

Contudo, tenha sempre em mente que você delega a execução da tarefa e a corresponsabilidade ao liderado, mas o encargo maior pelo resultado da tarefa ainda continuará em suas mãos. Como a um técnico de futebol que possui autonomia para escolher quem irá escalar na equipe titular, o jogador que baterá o pênalti decisivo e qual esquema tático será utilizado, são os bons resultados que o sustentarão no cargo.

Muitas pessoas que se frustram ao delegar tarefas e voltam a atuar como centralizadores por acreditarem que seus liderados são incapazes de assumir novas funções não sabem conduzir este processo corretamente. São apenas "delargadores".

Wellington Moreira - Palestrante e consultor empresarial

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ACIDENTE: QUE FAZER COM CARGA PERIGOSA?


São Paulo ainda é o Estado campeão em índice de acidentes com transporte de produtos perigosos, segundo informações do Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). As ocorrências, na maior parte, acontecem em razão da falta de instrução dos motoristas, por erros técnicos dos caminhões e pela ruim condição das estradas.

Na lista de substâncias nocivas à saúde humana, animal e ambiental que circulam pelas estradas brasileiras estão mais de 3.100 itens, entre eles: combustíveis – como álcool, gasolina e querose –, e produtos corrosivos - soda cáustica e ácido sulfúrico.

Obrigatoriamente, os caminhões que carregam estes componentes devem ser identificados por um painel de segurança com a sinalização indicativa de “transporte de produtos perigosos”, e com um rótulo que diz a “classe de risco do produto transportado”.

O motorista é orientado a ter sempre em mãos a ficha de emergência do produto, que contém as instruções sobre como proceder em caso de acidentes e o EPI (Equipamento de Proteção Individual). Uma ocorrência pode gerar sérios prejuízos à saúde, podendo levar até a morte. Se houver vazamento do componente transportado, além do condutor do veículo, correm riscos a população e a área ambiental, já que o produto pode contaminar a vegetação e cursos d’água, caso chegue até rios ou lagos.

Para evitar ocorrências do tipo, abaixo segue uma lista de medidas que caminhoneiros devem seguir para garantir a segurança de todos em caso de acidentes; mas acima de tudo é importante aperfeiçoar a instrução do motorista para este tipo de atividade, como propõe o curso especializado MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos).

Acidente: o que fazer?

Em um acidente, é preciso evitar o vazamento do que está sendo transportado. Porém, se não for possível, é necessário que se providencie o recolhimento das porções vazadas. Se a quantidade do derramamento for grande, as autoridades locais e o fabricante do produto devem ser avisados. As instruções da ficha de emergência devem ser seguidas; abaixo outras informações sobre como proceder.

- Leve sempre os dispositivos de sinalização para serem utilizados em caso de acidente;
- Não fume, não acenda fósforo, não coma e não beba durante o processo de limpeza;
- Não use o telefone celular, mantenha-o longe do vazamento ou desligado;
- Sinalize e isole a área utilizando os cones, fita/corda, dispositivos de sustentação da fita/corda e as placas de advertência “Perigo / Afaste-se”;
- Estanque o produto com terra, para que não atinja rios, lagos, outras fontes de água, rodovias etc. Ser for necessário, cave uma canaleta ou levante um dique de contenção;
- Afaste curiosos;
- Não deixe o veículo sozinho.
- Recolha o material derramado para que possa ser feito o descarte em locais adequados.

FONTE - WEBTRANSPO

segunda-feira, 20 de junho de 2011

FORUM EM SP DA REVISTA MUNDO LOGÍSTICA


A revista MundoLogistica vai promover um grande evento em São Paulo em Julho deste ano.
O que você acha de melhorar as operações logísticas através da Tecnologia da Informação?

O evento tratará exatamente sobre isso, onde grandes players do mercador apresentação Casos de Sucesso de soluções de tecnologia aplicadas a logística e supply chain. E certamente, através dessas apresentações. você poderá identificar alguma oportunidade de realizar melhorias também em suas operações.
Por isso, o evento pode ser muito útil a você ou a outros colegas da sua empresa.

1. Entenda como a tecnologia da informação pode auxiliar na gestão de seus processos logísticos e na colaboração;

2. Conheça formas de otimizar e melhorar suas operações logísticas e colaboração na cadeia de suprimentos;

3. Descubra novas tecnologias aplicadas a logística e supply chain management;

O LogisTI Fórum levará aos participantes, casos de sucesso, soluções e tecnologias apresentadas por seus fornecedores, para auxiliar gestores de Logística e Supply Chain e de TI a identificarem oportunidades de melhoria em suas operações através da tecnologia da informação.

DATAS - 20 e 21 de junlho 2011

MAIORES DETALHES - http://www.mundologistica.com.br/logisti.shtml

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ADOLFO RODOLFO - CULTIVANDO A SEMENTE DO ÊXITO


Neste artigo, falarei sobre como semear idéias de êxito e prosperidade no subconsciente de tal forma a forçá-lo a reagir de maneira favorável criando um novo destino, pleno de realizações pra você.
Em primeiro lugar, gostaria de lembrá-lo que você está sempre criando o seu caminho através de sua maneira de encarar o mundo, de acordo com as suas concepções místicas, filosóficas e religiosas. Se tudo está bem contigo, ótimo. Querendo ou não, você propiciou um terreno fértil para isso. Caso contrário, tá na hora de refazer o plantio das boas sementes que você quer ver germinar, crescer, florescer e dar bons frutos.
Saiba que criar um novo destino será algo como cultivar um novo jardim, mais belo e vigoroso no quintal da sua casa. Não dá pra simplesmente selecionar as sementes das suas flores prediletas e sair plantando no local escolhido, sem que seja feita toda uma reestruturação prévia do solo. Se você simplesmente lançar as sementes ao solo pobre, compactado e dominado por ervas daninhas, provavelmente suas flores serão sufocadas e aniquiladas. Obviamente, você precisa limpar o terreno das ervas daninhas ali presentes, revolver a terra e adicionar material fertilizante.
O mesmo cuidado se aplica às sementes do êxito: para fazê-las crescer você precisa eliminar as ervas daninhas plantadas no subconsciente, mantidas por padrões negativos.
Remova as sementes indesejáveis plantadas por ideologias limitantes inseridas no seu padrão mental e emocional. Limpe a velha energia que faz perpetuar acontecimentos desagradáveis em sua experiência de vida. Fertilize o terreno da sua imaginação, persistindo numa postura filosófica positivista, crendo que a sua vida pode e deve ser abundante, criativa e feliz.
Libere a sua mente de medos, traumas e de todas as memórias infelizes através de uma postura poderosa de sentir que você tem o poder de remodelar seu destino.

Site do Autor: www.acasadoaprendiz.com.br

quarta-feira, 15 de junho de 2011

SANY APRESENTA O MAIOR GUINDASTE SOBRE ESTEIRAS DO MUNDO


O equipamento, com capacidade de içamento de 3,6 mil toneladas, é um marco na indústria mundial de equipamentos pesados

O novo guindaste sobre esteiras da Sany Heavy Industry, o SCC86000TM, entra para a história da indústria de equipamentos como o maior do mundo graças à capacidade de içamento de cargas de 3,6 mil toneladas. Até então, o guindaste de maior capacidade no mercado mundial era de 3,2 mil toneladas.

De acordo com Xiang Wenbo, presidente mundial da Sany Heavy Industry, o SCC86000TM será utilizado, principalmente, nas usinas nucleares chinesas. Por isso, o novo equipamento é pioneiro no uso do coeficiente de risco GB3811-2008, recomendado para máquinas de içamento empregadas em usinas nucleares, além de quebrar paradigmas na concepção estrutural e nos sistemas de controle. O projeto desse super guindaste usou o que há de mais avançado em design e prototipagem digital, superando desafios como o design de estruturas não lineares e deformações.

Para esse projeto, foram investidos 100 milhões de yuan na construção de um super centro de computação, além de simulações de software para operações de içamento e testes realizados internacionalmente. Na fase de pesquisas, a Sany Heavy Industry ainda ouviu sugestões de diversos especialistas da indústria e do setor de energia nuclear.
O lançamento da Sany Heavy Industry foi apresentado no dia 29 de maio, na província de Jiangsu, com o objetivo de suprir a carência de mercado por guindastes gigantes. O anúncio também consagrou a indústria chinesa entre as principais fabricantes mundiais de guindastes. O desenvolvimento do SCC86000TM ainda rendeu à Sany Heavy Industry 30 pedidos de registro de patentes.

Guindastes sobre esteira no Brasil

De acordo com o gerente geral de vendas da linha de guindastes da Sany do Brasil, Rene Porto, é pouco provável que o SCC86000TM chegue ao País pela falta de obras demandantes desse tipo de equipamento. Segundo o executivo, a Sany do Brasil aposta nos equipamentos com capacidade de içamento entre 100 e 650 toneladas para operações em construção civil, siderurgia, mineração e petróleo e gás, parques eólicos entre outros segmentos. Nesse contexto, o destaque fica com o SCC2500C, com capacidade de içamento de cargas de 260 toneladas e que já é empregado em operações brasileiras.

FONTE - ADRIANA ROMA

terça-feira, 14 de junho de 2011

GUINDASTE RETIRA FÓSSIL DE DINOSSAURO NA BR 050


O maior fóssil de dinossauro já encontrado em Uberaba nos 20 anos de funcionamento do Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Ivor Price foi retirado ontem de uma encosta de morro à margem da BR-050, no km 153, entre Uberaba e Uberlândia. O fêmur tem cerca de 1,40 metro de comprimento, pesa aproximadamente 100 kg e, provavelmente, seja de um titanossauro da mesma espécie do Uberabatitan, cujos primeiros fósseis foram descobertos em 2004 no mesmo trecho da rodovia. O sítio paleontológico é localizado a 80 km de Uberlândia e fica próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Uberaba.

Com o uso de guindaste e o apoio da PRF para fechar uma das pistas da rodovia no sentido Uberaba, a operação foi realizada com sucesso na tarde de ontem. O fêmur foi engessado para não causar danos durante o transporte e içado pelo guindaste até uma caminhonete. O bloco engessado pesava cerca de 300 kg. Esta foi a primeira vez que a equipe do centro de pesquisas de Uberaba utilizou um guindaste para ajudar na retirada de fragmentos de ossos de dinossauro.

“O fóssil será exposto no Museu de Peirópolis, ao lado da nossa réplica do Uberabatitan. É um material grande, que poderá ser tocado”, afirmou o geólogo e paleontólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro. O pesquisador afirmou que o fragmento deverá estar em exposição em aproximadamente um mês no museu jurássico no distrito de Uberaba e os resquícios de rocha serão mantidos na peça. “Para o visitante ver o osso todo trabalhado é diferente do fóssil retirado da rocha. Será uma atração nova para o museu”, disse o coordenador do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, Vicente Antunes.

Uberaba notabilizou-se nacional e internacionalmente como polo de paleontologia. Dos 21 dinossauros descritos no Brasil, cinco foram encontrados no município. Isso deu à cidade o título de terra dos dinossauros no Brasil. A comunidade também abraçou a ideia. A empresa proprietária do guincho cedeu o veículo gratuitamente para o centro de pesquisa. A diária do equipamento chega a custar R$ 1,5 mil. “Já icei muita coisa, mas osso de dinossauro foi a primeira vez”, afirmou o operador de guindaste Ildeu Júnior.

Nome homenageia Uberaba e pesquisador

O fêmur retirado ontem da escarpa de um morro em Uberaba, provavelmente, pertence à espécie do Uberabatitan, que é o maior dinossauro brasileiro já descoberto até o momento. O geólogo e paleontólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro foi o descobridor do primeiro fóssil da espécie de titanossauro achado em Uberaba.

A escavação começou em 2004 no mesmo trecho da BR-050 e os primeiros indícios do sítio paleontológico surgiram durante a obra de duplicação da rodovia. Batizado de Uberabatitan Riberoi, o nome da nova espécie de titanossauro catalogada foi uma homenagem a Uberaba e também faz referência ao sobrenome do pesquisador.

O Uberabatitan Ribeiroi é considerado o último dos dinossauros pelos paleontólogos. A extinção de praticamente 70% de todas as espécies de animais que sobreviviam no planeta ocorreu há 65 milhões de anos. Os fósseis do Uberabatitan foram encontrados nos estratos rochosos do final da Era Mesozóica, daí a constatação de a espécie ter sido uma das últimas a viver no período em que o planeta era dominado pelos dinossauros.

O titanossauro uberabense era herbívoro e o comprimento poderia chegar a 20 metros e 3,5 metros de altura. O peso estimado era de 14 toneladas. Para o paleontólogo, o fêmur de dinossauro retirado ontem seria de um indivíduo adulto e relativamente grande. “O fêmur de um Uberabatitan de 18 metros teria de 1,60 a 1,70 metro. Este que retiramos tem 1,40 m”, afirmou Ribeiro

FONTE - CORREIO DE UBERLÂNDIA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

NOVO CURSO DE AMARRAÇÃO DE CARGAS

Nesta nova versão do curso de Amarração de Cargas Gerais e Indivisíveis, o Eng.º Mecânico Rubem Penteado de Melo, vai apresentar ao lado da legislação vigente, normas e especificações técnicas, inclusive européias, os principais conceitos técnicos tais como as forças atuantes no transporte, o cálculo das tensões, a implementação do sistema de amarração com os equipamentos permitidos e homologados(cintas sintéticas, cabos de aço e correntes), as condições mínimas dos veículos para a execução do transporte além de uma visão geral sobre a sistemática da consolidação da carga com exemplos práticos, procedimentos de segurança, inspeção entre outros.

Confira abaixo programa do curso:

> Generalidades sobre amarração de carga

> Normas e legislações específicas, nacionais e internacionais

> A responsabilidade sobre a amarração da carga: do motorista, do transportador e do embarcador

> Forças envolvidas no transporte de cargas: atrito, peso, estabilidade da carga

> Carroçaria do veículo e equipamento para fixação da carga

> Pontos de amarração nos veículos de transporte

> Dispositivos de amarração de cargas: cintas têxteis, cabos de aço, correntes, cordas sintéticas:

> Equipamentos auxiliares e acessórios

> Sistemas e tipos de amarração de carga;

> Cálculo do número de dispositivos de amarração

> Exemplos práticos, casos do dia a dia dos transportes

> Manuseio e Inspeção dos equipamentos de amarração e dos pontos de amarração no veículo.

> Requisitos para cargas específicas: transporte de rochas, de produtos siderúrgicos, de toras de madeira, de cargas indivisíveis e excedentes, etc.

Para se inscrever - http://www.guiadotrc.com.br/ESCOLADOTRC/ficha/amarracao.asp

FONTE - SINDIPESA

terça-feira, 7 de junho de 2011

GERENCIAMENTO DIMINUI ROUBOS


Transportadores têm utilizado de vários artifícios para burlar os receptores de cargas nas estradas. Uma medida tem surtido efeito para a maioria delas, é o gerenciamento de risco. A Confenar (Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição) anunciou que suas associadas reduziram em 47% o índice de roubos a bebidas nas estradas, após a implantação desses tipos de sistemas.

Uma estimativa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, de 2010, apontou que o prejuízo com extravios de cargas nas estradas brasileiras chegam a aproximadamente R$ 700 milhões por ano.

Os produtos mais visados pelos ladrões são aqueles mais fáceis de revender no mercado paralelo e de alto lucro para os receptores; entre eles estão alimentos, bebidas, tecidos, eletrônicos, pneus, medicamentos, cosméticos e cigarros, entre outros.

De acordo com a Confenar, a iniciativa do gerenciamento de risco em suas associadas envolveu o cadastro e consulta de veículos, o reforço da utilização de equipamentos rastreadores e a padronização de viagens programadas. Hoje, com 16 mil veículos na frota de distribuição de bebidas (9.200 caminhões), a associação também investiu R$ 30 milhões em seguros no último ano.

Dicas da PM

Mesmo com toda a programação e cuidados do transporte da carga sob controle, a Polícia Militar dá dicas para evitar o roubo nas estradas. Confira abaixo as sugestões.

Para a empresa transportadora:
- checar sempre a vida passada do motorista que levará a carga.
- orientar o profissional transportador quanto às medidas para evitar o crime
- criar o hábito de desenvolver contatos com a Polícia; com um bom relacionamento é mais fácil deter os meios para se comunicar mais rapidamente em caso de ocorrência.
- estimular a entrega de informações sobre a carga, em caso de roubo, até mesmo com recompensa, inclusive entre os funcionários.
- considerar o uso de sistemas de rastreamento.

Para os motoristas:
- use meios físicos de dificultar o roubo como cadeados e correntes.
- mantenha as portas do veículo, inclusive dos reboques e semirreboques, sempre travadas.
- mantenha as janelas do veículo fechadas até alcançar a rodovia, grande parte das abordagens acontece ainda dentro das cidades.
- leve sempre consigo números de identificação do veículo, placa, chassi etc.
- mantenha comunicação permanente com a empresa.
- avise em caso de suspeita.
- não fale sobre a carga pelo rádio.
- quando possível, evitar paradas até o destino final da carga.
- armazene as cargas de maior valor no fundo do baú.
- estacione apenas em lugares movimentados e de boa reputação.

- quando possível encoste a porta do baú contra uma parede.
- cuidado com veículos seguindo você ou perguntando sobre sua carga.
- fique atento para pedidos suspeitos de parada, por possíveis falsos policiais, quando você estiver cumprindo rigorosamente as regras de trânsito.

FONTE - WEBTRANSPO

segunda-feira, 6 de junho de 2011

NA ROTA DAS SUPERCARGAS


Condições precárias da malha rodoviária, limites impostos pelas concessionárias para a passagem das cargas, além do alto custo das operações e falta de conhecimento de alguns órgãos públicos. Estas são as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas responsáveis pelo transporte de produtos superpesados, também conhecidos como cargas projeto ou produtos indivisíveis. Ao menos esta é a opinião de Bylly Washington, supervisor operacional da Irga Lupercio Torres S/A, companhia brasileira que atua há 70 anos no setor, e de outros executivos que trabalham neste nicho de mercado como Luiz Natal, diretor operacional da Transdata, transportadora de cargas complexas há três décadas.

Segundo o executivo, a maioria dos problemas do segmento está relacionada com a qualidade das estradas. “Não recebem (as estradas) a atenção necessária por parte dos organismos. Pontes e pavimentos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste não tem sido alvo de programas de manutenção, investimentos e estradas importantes têm muitas restrições de trânsito inviabilizando o transporte de cargas superpesadas”, conclui o diretor.

João Batista Dominici, vice-presidente executivo da Sindipesa (Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais), reforça a opinião dos executivos. De acordo com Dominici, há muita burocracia no Brasil para regulamentar o trajeto de tais produtos e o despreparo de grande parte dos órgãos para tratar da concessão das Autorizações Especiais de Trânsito (AET) - documento necessário para todo veículo que exceda os limites de carga impostos pela resolução 210/2006 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) - ocorre em alto grau. O vice-presidente do sindicato ainda aponta que em alguns estados, como São Paulo, as taxas e tarifas sobre essa modalidade de transporte são excessivamente caras.

Além destes fatores, o transportador de superpesados cumpre também requisitos como escolha do veículo carregador, delineamento do itinerário utilizado e programação junto a concessionárias das rodovias determinando datas e horários de trânsito a serem preenchidos. Consulta a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de cada cidade percorrida durante o percurso é outra ação essencial. A passagem de uma enorme carga pela estrada requer conhecimento antecipado dos obstáculos existentes durante o trajeto, como explica Bylly Washington. “Leva-se em consideração os aspectos geométricos e estruturais”, ressalta o supervisor operacional da Irga. Na Transdata a rotina ocorre da mesma forma.

A velocidade dos veículos transportadores de superpesados muda de acordo com o tipo de produto a ser carregado. “Ela é determinada pelas licenças especiais e depende do peso e dimensões das cargas, sendo assim para cargas superpesadas a velocidade não ultrapassa 10 km/h e quando percorrida travessia de pontes e viadutos 5 km/h”, detalha Natal. O supervisor operacional da Irga, por sua vez, afirma que na empresa a velocidade utilizada é em média de 30 a 40 kms.

Enquanto na Transdata, veículos como cavalos tratores de potência até 520 HP, linhas de eixos, pranchas rebaixadas, e equipamentos especiais como vigas e gondolas, são utilizados para o transporte dos superpesados, a Irga trabalha também com pranchas, linhas de eixo e jamantas. Segundo o diretor operacional da Transdata, os motoristas do segmento devem ter muito controle, calma e paciência. Já Washington frisa que não há curso preparatório para a área, mas é preciso à habilitação em CNH Categoria E. “O motorista vai adquirindo experiência com os outros que estão a mais tempo executando estes tipos de serviço” finaliza o supervisor operacional.

Na Transdata, a maior carga já transportada pesava 320 toneladas, o carregamento ocorreu entre as cidades de Sorocaba e Mauá, ambas localizadas no Estado de São Paulo e durou aproximadamente 20 dias. Pela Irga, as estradas do Rio Grande do Sul sentiram o peso de 243 toneladas durante o transporte de uma fracionadora levada do porto do Estado até o município de Canoas.

FONTE - O CARRETEIRO

quinta-feira, 2 de junho de 2011

VALE IMPULSIONA CARGA GERAL DE ITAQUI


O berço 103 do Porto do Itaqui tem sido a porta de entrada de diversos tipos de produtos ferroviários adquiridos pela Vale para aplicação nas operações e duplicação da EFC (Estrada de Ferro Carajás). A ferrovia é o principal projeto logístico da companhia nos últimos anos para ampliar a movimentação de minério de ferro na região Norte dos atuais 120 milhões de toneladas para 230 milhões até 2015.

Um dos exemplos dessa constante movimentação foi o descarregamento de cinco locomotivas ocorrido na segunda-feira, 23. A complexa operação foi realizada com o suporte da Pedreiras Transportes. A Vale já havia recebido outro lote com sete maquinários no mês de abril. Trilhos e alinhadores também já foram descarregados no porto para a duplicação da estrada de ferro.

A infraestrutura do porto oferece facilidades para esse tipo de operação. “Para isso, são disponibilizados trilhos ferroviários ao longo do berço para a recepção das locomotivas, que é um tipo de carga diferenciada em razão das dimensões”, explica Gustavo Lago, responsável da Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária).

As cinco locomotivas, cada uma com dois trucks (material rodante), pesam juntas mais de 900 toneladas. Pelo tamanho das peças foi necessária uma infraestrutura especial para a retirada da carga do navio Industrial Egret.

Esse tipo de operação não pode ser realizado durante a noite. Por isso, a primeira madrugada de atracação do navio foi utilizada para o desembarque apenas dos trucks. As locomotivas foram descarregadas durante o dia, com o uso dos guindastes de bordo especiais.

Crescimento

Desde o ano passado, a SEP (Secretaria Especial dos Portos) está investindo R$ 93 milhões na recuperação dos berços 101, 102 e 103. As obras estão favorecendo a movimentação desse tipo mercadoria que faz parte do segmento de cargas gerais.

De acordo com da administração do porto, as operações estão crescendo e um dos indicativos são as indústrias em instalação ou expansão no Maranhão, que importam pelo porto insumos ou equipamentos para as obras.

Uma dessas empresas é a própria Vale. “O aumento da carga geral deu-se, principalmente, em razão dos descarregamentos de trilhos utilizados na duplicação da EFC (Estrada de Ferro Carajás)”, explicou Rafael Sousa de Vasconcelos, responsável por gerenciar as operações na área primária do Porto de Itaqui.

No primeiro quadrimestre deste ano, o acumulado de carga geral registrou 52,1 mil toneladas, ou seja, uma diferença de 32 mil toneladas, 163% maior que as 19,81 mil toneladas movimentadas no mesmo período do ano passado.

FONTE - WEBTRANSPO

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DIRETOR DO DNIT FALA EM INCENDIAR PRAÇAS DE PEDÁGIO


O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, falou em uma reunião com prefeitos em Cascavel, no Oeste do Paraná, que a melhor maneira para conseguir obras das concessionárias de estradas pode ser queimar praças de pedágio.

A declaração foi feita na sexta-feira passada, dia 27, em reunião na Associação de Municípios do Oeste do Paraná (Amop). Pagot, que é a segunda mais importante autoridade do Ministério dos Transportes, falava sobre a dificuldade dos moradores da região em conseguir a duplicação da BR-277 no trecho entre Cascavel e Medianeira - uma antiga reivindicação da população.

O diretor afirmou então que os indígenas, quando querem ser ouvidos pelo governo federal, fazem protestos e acabam muitas vezes sendo atendidos. Nesse ponto, Pagot afirmou que o jeito poderia ser pedir a troca da empresa de pedágio. Ou, então, partir para atitudes mais radicias. "Ou então tem que queimar praça de pedágio", disse aos prefeitos.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Dnit afirmou que Pagot não iria se pronunciar sobre o tema. A assessoria afirmou que as declarações do diretor-geral estavam dentro de um contexto e que não podiam ser entendidas isoladamente. A fala seria uma espécie de ironia de Pagot, tendo em vista a dificuldade da população em obter as obras que considera necessárias.

Para a direção da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) no Paraná, porém, a declaração representa uma incitação à desobediência civil. "Ficamos chocados e indignados com uma declaração deste tipo por parte de uma autoridade", afirmou João Chiminazzo Neto, diretor da ABCR no estado.

FONTE - SINDIPESA