Boca no Trombone

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

SP INAUGURA ESTAIADA DA MARGINAL TIETÊ


Foi inaugurada nesta quarta-feira, 27, em São Paulo (SP), a Ponte Estaiada Governador Orestes Quércia, que integra a complementação do Complexo Bandeiras. A estrutura faz parte do projeto de readequação viária da “Nova Marginal Tietê”. Os trabalhos tiveram início em novembro de 2009.

Geraldo Alckmin, governador do Estado, esteve presente na inauguração e comentou que o novo empreendimento melhorará a situação do motorista que trafega na região. "É mais qualidade de vida. Hoje, o maior problema das grandes metrópoles é a mobilidade urbana e esta ponte vem exatamente trazer fluidez ao tráfego, ajudar as marginais, que são as vias mais movimentadas do nosso País, trazendo segurança e conforto para nossa população", afirmou.

A ponte – que tem 660 metros de extensão com largura de 15,2 metros – faz a conexão da Avenida do Estado à pista central da marginal. Localizada ao lado do Pavilhão do Anhembi, no sentido Castello Branco. A perspectiva é que a estrutura receba 25 mil veículos diariamente, o que provocará uma melhoria de 35% no trânsito da região.

A conclusão da ponte estava prevista para fevereiro, sendo que a utilização pelo tráfego foi adiada para abril, esta postergação aconteceu para adequar o sistema viário local. Depois destas ações, houve ainda a instalação de outros equipamentos, como gradil metálico, pintura antipichação, sistema de proteção de descargas atmosféricas e de drenagem pluvial.

Já há a projeção de ligar esta nova estaiada até a rua Sérgio Tomás, no Bom Retiro, cruzando antes a avenida Castello Branco. De acordo com o governo, o acesso está pronto, o que falta para o início da execução das obras é a liberação de recursos para os trabalhos serem licitados

FONTE - ATR BRASIL

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MANITOWOC COMEÇA EM ABRIL DE 2012


A indústria de guindastes Manitowoc e a construtora paulista Semco, responsável pelas instalações em Passo Fundo, fecharam um acordo ontem estabelecendo o dia 25 de março de 2012 como data de entrega das obras. Até a data, estarão instalados os equipamentos e concluídos os projetos elétricos e hidráulicos. O início da operação está previsto para abril, em duas linhas de produção.

A obra, orçada em R$ 70 milhões financiados pelo Badesul, terá sua etapa estrutural concluída até dezembro, segundo a previsão do engenheiro civil Júlio César Salvador, diretor da Semco. Ele explica que, apesar dos atrasos decorrentes das intempéries e da demora na liberação das licenças, 40 pessoas trabalharão em um único turno. "A menos, claro, que tenhamos mais chuva e seja necessário intensificar o ritmo de trabalho para cumprir o prazo", afirmou.

A data limite foi estipulada durante reunião que precedeu a primeira visita da imprensa brasileira ao canteiro de obras, feita ontem. Na ocasião, o diretor-presidente da Manitowoc no País, Mauro Nunes da Silva, detalhou o projeto, que prevê a produção inicial de um guindaste para terrenos irregulares e uma grua por dia, com um faturamento de R$ 400 milhões anuais.

O número de funcionários diretos iniciará em 80 e passará, em quatro anos, para 340 pessoas. "Já estamos contratando os engenheiros e, no início do ano que vem, passaremos a contratar o pessoal de fábrica. Por incrível que pareça, a dificuldade que estamos encontrando não é a qualificação técnica, mas a fluência em inglês", observou o diretor.

Silva projeta que, com a busca de profissionais em outras regiões do Estado e a qualificação (que está sendo formatada em parcerias com a Universidade de Passo Fundo, UPF, e o Senai) as vagas de todos os níveis serão preenchidas sem comprometer a produção, que segundo o diretor deverá representar mudança no mercado brasileiro. "A simples transferência da produção para o Brasil, com a redução do frete marítimo, do seguro e dos impostos de importação, já significa uma redução no preço final dos produtos de 25% a 30%. Mas a proposta é criar guindastes e gruas voltados especificamente para os mercados brasileiros e latino-americanos", afirmou Silva. Segundo ele, os preços atuais variam entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão e estão diretamente ligados à cotação do aço.

Produção local deve substituir importação e abastecer países da América Latina

A produção nacional da unidade da Manitowoc em Passo Fundo deverá substituir a importação de guindastes para terrenos irregulares dos Estados Unidos e de gruas da China. A expectativa é que 25% das unidades montadas na cidade sejam destinadas para países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, Colômbia e Peru, com destaque para o mercado chileno de mineração. No País, a produção de gruas e guindastes será destinada a empresas de grande porte, como Petrobras, Vale, Usiminas, Odebrecht, Queiroz Galvão e locadoras de equipamentos, além da construção civil.

Segundo Lawrence Weyers, vice-presidente executivo para as Américas, o continente americano é mercado para 45% da produção mundial da empresa e, deste total, mais de um terço é vendido no Brasil. "A produção e a venda nos Estados Unidos e no Canadá são muito grandes. Na América Latina, o Brasil e o México rivalizam como maiores mercados, mas pela proximidade temos apenas um escritório comercial em Monterrey", disse.

Esta será a primeira indústria da Manitowoc na América Latina. Nos primeiros anos, a indústria, que funciona como uma montadora, deve operar com seis sistemistas e utilizará, basicamente, peças importadas. No segundo ano de atividades da empresa, uma terceira linha de montagem deve entrar em operação. Esta linha produzirá guindastes que funcionarão acoplados a caminhões.

Passo Fundo, localizada no Norte do Estado, foi escolhida pela existência de um polo metal mecânico, localização geográfica e oferta de profissionais qualificados. Segundo o prefeito da cidade, Airton Dipp, o PIB do município deve chegar aos R$ 3 bilhões no ano que vem. Também o sistema de transportes do Estado deve ter um grande impacto. Por uma questão logística (e também por força de um acordo com o governo do Estado) todas as operações de importação e exportação da empresa, hoje feitas pelos portos de Vitória e do Recife, passarão a ser feitas por Rio Grande.

FONTE - SINDIPESA

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ACIDENTE COM LTM11200 EM SANTA CATARINA


Trágico e triste este acidente que ocorreu no parque eólico em Agua Doce – SC, resultando na morte do experiente operador Raimundo de Jesus, e destruiu a primeira LTM11200 “nacionalizada” em terras catarinenses, além da Grove que foi danificada. Todos sabemos que um operador para operar uma máquina de capacidade extrema tem experiência suficiente para seguir todos os procedimentos necessários em uma movimentação e montagem.

Mas não tendo informações mais concretas sobre o ocorrido acredito que houve sim um erro não do operador, mas talvez do procedimento de montagem. Algum estudo climático ou mesmo o horário de içamento, este é muito importante na hora de içar uma hélice eólica, pois toda a região possui características distintas. A “regras” sempre é içar a hélice quando não há muita oscilação termica e logo cedo pela manha.

FONTE - BLOG DO GUINDASTE

http://blogdoguindaste.com.br/index.php/2011/07/acidente-com-a-ltm11200-da-locar

terça-feira, 19 de julho de 2011

ESTUDANTES BRASILEIROS GANHAM PRÊMIO INTERNACIONAL COM PROJETO DE GRUA


Dois estudantes do curso de Engenharia Mecatrônica da Universidade de Salvador (Unifacs) ganharam um concurso internacional de planos de negócios e o prêmio de US$ 100 mil com um projeto de uma grua automatizada para a construção civil. O projeto de Rafael Guimarães e Vinícius Cal foi apresentado em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA), e levou a Competição Internacional de Planos de Negócios James McGuire.

Mais de 200 projetos de estudantes de várias partes do mundo participaram da competição. Os brasileiros (ambos com 23 anos), desenvolveram um guindaste de torre com um contrapeso localizado em uma das pontas que pode ser móvel e automático. A depender da necessidade e do manuseio, ele se desloca para um local mais apropriado da ponta, o que causa maior estabilidade e facilidade durante sua movimentação.

“A grua tem capacidade de carga cinco vezes maior em qualquer parte de sua ponta e oferece segurança maior para os operários”, destaca Rafael Guimarães. A dupla já patenteou o invento no Brasil, Estados Unidos e Europa, e trabalha em outro projeto para aumentar ainda mais a segurança do equipamento. A Engenharia Mecatrônica promove a união dos conhecimentos da mecânica, eletrônica e computação.

O estudante destaca que o projeto “traz mais segurança porque dá mais equilíbrio e o contrapeso se move automaticamente”. Os dois amigos pretendem usar o dinheiro do prêmio na empresa que formaram para desenvolver produtos para a engenharia civil. “Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, um equipamento como esse pode tornar mais segura e mais rápida as grandes construções”, destaca.

FONTE - M&T

sexta-feira, 15 de julho de 2011

PRIMEIRO PARQUE EÓLICO OFFSHORE


O parque está situado a 45 km da costa da ilha de Borkum, no Mar do Norte. A remessa consistia de doze conjuntos de pás de rotor, carregado em Eemshaven em Groningen, Holanda. As lâminas foram transportados para o cais em SPMTs Scheuerle.

Sediada na Holanda Wagenborg especialista em transporte utilizado de 20 linhas de eixo SPMTs Scheuerle para o transporte de completo estrelas rotor. Esses pré-montadas unidades estrela rotor com diâmetro de rotor de entre 116 e 118 m, com cada um pesando cerca de 150 toneladas.

À medida que o barco não poderia ser posicionado exatamente contra o cais, a carga teve que estender um pouco sobre a plataforma do SPMT enquanto colocado em um dispositivo especialmente projetado. Além disso, era necessário manobrar a vários metros SPMTs sobre a borda do cais, para que duas linhas de eixo - incluindo o dispositivo especial - foram suspensas sobre a água. Só então foi possível para o guindaste de bordo para pegar a carga. A fim de equilibrar a carga do centro de gravidade, o SMPTs teve que ser carregado, adicionalmente, com contrapesos.

Conjuntos de veículos numerosos foram configurados para o transporte de naceles de motores offshore que foram movimentadas no eletronicamente direccionais InterCombi SPE ou SPMTs. O design modular destes sistemas de transporte permitiu a unidades de veículo para ser acoplado uns com os outros usando uma ampla gama de opções.

CEE é uma rede global para os proprietários de carga equipamentos como caminhões, operadores de guindaste, operadores de rebocadores e barcaças, estivadores e empacotadores de exportação, operadores portuários e de carga aérea proprietários equipamentos de manuseio e da indústria de apoio, servindo a indústria de cargas pesadas e volumosas.

FONTE - HEAVY LIFT

domingo, 10 de julho de 2011

AV. WASHINGTTON LUÍS É TOTALMENTE LIBERADA


Foi liberada, por volta das 10h, a pista sentido bairro da Avenida Washington Luís, na zona sul de São Paulo, que ainda permanecia interditada, após a retirada da carreta que tombou no último sábado (2).
O transbordo da carga, um transformador de 190 toneladas, foi feito ontem e a carreta foi removida. Na manhã deste domingo, os técnicos terminavam de desmontar os equipamentos utilizados e o tráfego foi liberado na via nos dois sentidos. Por volta das 11h, apenas a alça de acesso para a Avenida Professor Vicente Rao, estava bloqueada.
De acordo com a CET, ela também deve ser liberada até o meio dia.
A operação mobilizou 200 agentes de tráfego e 130 veículos, incluindo guinchos e motos.
A carreta saiu de Guarulhos (Grande SP) e ia para o porto de Santos, de onde o transformador seria exportado para o Egito.

A CET diz que, nos últimos dois meses, seis carretas da transportadora Tomé fizeram o trajeto. Segundo Antonio Prestes, chefe do departamento de transportes da CET, é o melhor percurso para as megacarretas.

Ele diz que não é possível desviar --indo, por exemplo, pela Jacu-Pêssego e o Rodoanel--, porque para isso teria que passar por vias com pontes e passarelas mais baixas do que a altura do veículo.

FONTE - FOLHA.COM

quarta-feira, 6 de julho de 2011

OPERAÇÃO DE GENTE GRANDE


Criatividade. Essa foi a palavra usada para definir uma operação de transporte de três peças, com peso de até 168 toneladas, realizada pela Megatranz Transportes em São Paulo, especializada nesse tipo de operação.
O desafio, nesse caso, estava na altura das peças: Cerca de 8 m -- maior que grande parte dos viadutos e passarelas presentes nas rodovias brasileiras. Para resolver esse impasse optou-se pela transposição de viadutos, com o içamento da carga.

A Megatranz Transportes concluiu com sucesso seis operações de transposição de viadutos, na Rodovia D. Pedro, com utilização de quatro guindastes. Além do viaduto no Km 15, as peças também foram içadas por cima do viaduto do Km 47.

A transposição das peças foi mais uma etapa importante nessa operação, que teve início no porto de Tarragona (Espanha). Além do transporte marítimo e rodoviário das peças, descarregadas no porto de São Sebastião (SP), a Megatranz foi responsável pela realização de obras civis de infraestrutura, tais como a abertura de estradas e desvios por fazendas da região.

Além da transposição, a empresa realizou o levantamento de uma passarela, que ficava na altura do km 67 da D. Pedro.

As peças transportadas são módulos CCR (Catalyst Continue Regenerator) e tinham como destino final a Refinaria de Paulínia – REPLAN, em Paulínia (SP). Ao todo, são três módulos, que pesam de 110 a 168 toneladas e têm como finalidade melhorar a qualidade do combustível produzido na refinaria e diminuir a necessidade de paralisação da usina para manutenção dos equipamentos.

Para o transporte das peças, a Megatranz utilizou seis cavalos mecânicos e três carretas, cada uma com 16 eixos fila simples. Os içamentos foram realizados com quatro guindastes, sendo dois com capacidade de 500 toneladas; um com capacidade de 300 toneladas e outro com capacidade de 250 toneladas.

FONTE - GLOBAL ON LINE

terça-feira, 5 de julho de 2011

ADOLFO RODOLFO - DO PUXA-SACO AO PROATIVO


COMO A LIDERANÇA DEVE LIDAR COM OS DIFERENTES TIPOS DE LIDERADO?

Motivar, chamar a atenção, garantir resultados. Estes são só alguns dos atributos da liderança que também tem como um dos principais desafios lidar com os diferentes tipos de profissionais.

De acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, independentemente do tipo do profissional, o diálogo deve basear a relação entre líder e liderados.

O diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, concorda e lembra que todos os perfis têm lados positivos e negativos, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um.

Perfis
Do puxa-saco ao proativo, os especialistas consultados pelo portal InfoMoney dão dicas sobre como a liderança pode trabalhar com os perfis mais comuns.

Puxa-saco: clássico nas empresas, o puxa-saco concorda com tudo que é proposto pelo líder e tenta o tempo todo se promover. Dessa forma, dizem os especialistas, ele acaba sendo desvalorizado por colegas e pela liderança.
Ao líder, cabe mostrar que esse comportamento não é o ideal, deixando claro que a pessoa não irá obter benefícios com ele. É ainda necessário salientar que o profissional precisa trazer novas ideias.

Injustiçado: na maior parte das vezes, trata-se de um profissional que está há mais tempo na empresa e que acredita que merecia uma promoção ou um aumento salarial. Como isso não ocorre, ele tende a se sentir desvalorizado.
Com profissionais nesta situação, o líder deve conversar e apresentar perspectivas de crescimento, não deixando de apontar quais os caminhos que a pessoa deve percorrer para chegar lá. Em outras palavras, o que é esperado do profissional.

Apático: segundo os especialistas, o profissional apático merece atenção redobrada da liderança. Isso porque, muitas vezes, a apatia pode ser confundida com insegurança ou mesmo se tratar de um caso de introversão.
Para tirar a dúvida, o líder deve observar cuidadosamente se a pessoa traz ou não resultados para a empresa. Em caso positivo, ele deve mudar a forma de agir com o profissional, tentando trazê-lo para mais perto. Se for avaliado realmente como apático, a saída é investir por um tempo na motivação do profissional.

Dependente: o profissional dependente sempre aguarda as resoluções dos parceiros, pares ou da liderança, o que demonstra uma grande dose de insegurança.
Primeiramente, o líder deve tentar investigar os motivos que deixam o profissional inseguro e tentar desenvolver nele as características de liderança. Isso porque, dizem, tais profissionais devem aprender a deixar de ser coadjuvantes para assumir as características de liderança em uma eventual necessidade.

Competente demais para a função: para os especialistas, essa é uma característica da geração Y. Entretanto, profissionais mais experientes que, por algum motivo, tiveram de assumir cargos com menor responsabilidade do que o que exerciam anteriormente também são acometidos por este sentimento.
Assim, para que este profissional não se desmotive e deixe de entregar resultados, o líder deve apresentar a ele um plano de carreira.

Quer o lugar do chefe: ao contrário do que se possa imaginar, profissionais que demonstram querer o lugar do chefe não são mal vistos pelas empresas, desde que, é claro, essa disputa não seja de forma desleal.
Se for de maneira saudável, dizem, é excelente para o líder, pois alavanca a carreira dele, servindo como um propulsor para o chefe, que pode ocupar posições mais altas.
Dessa forma, o líder deve valorizar este profissional, dando sempre feedbacks e trabalhando os pontos negativos.

Proativo: valorizado nas empresas, o proativo é aquele que sempre está a frente dos outros e dá ótimos resultados.

FONTE - ADMINISTRADORES.COM.BR

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ACIDENTE COM CARRETA GIGANTE


Mais de dois dias após uma carreta gigante bater em um poste na Avenida Washington Luís, na Zona Sul de São Paulo, o veículo permanecia bloqueando uma faixa da pista sentido bairro por volta das 6h30 desta segunda-feira (4). Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os trabalhos para a remoção devem terminar ainda durante a manhã.

O trânsito na região era intenso no início da manhã, mas sem pontos de parada, ainda de acordo com a CET. A companhia recomenda que os motoristas evitem circular pela Avenida Washington Luís no ponto onde está a carreta.

Na madrugada de sábado (2), a carreta transportava um transformador com cerca de 600 toneladas quando colidiu no poste e subiu na calçada. Ninguém ficou ferido no acidente ocorrido na altura da Avenida Vicente Rao. A fiação elétrica foi atingida. A Eletropaulo, responsável pelo fornecimento de eletricidade em São Paulo, informou que a energia só será totalmente restabelecida quando a carreta for retirada.

Cerca de vinte funcionários trabalharam durante toda a madrugada desta segunda, enfrentando o frio e a garoa para retirar o transformador. A empresa responsável pelo transporte da peça já descartou falha humana no acidente, mas uma perícia no equipamento vai tentar descobrir que problema mecânico fez a supercarreta perder o controle no início da madrugada de sábado.

O prazo inicial da empresa responsável pelo transporte e da CET era no sábado mesmo. Depois, a previsão mudou para o domingo, mas no meio da tarde a data mudou mais uma vez, agora para a manhã desta segunda. O transformador saiu de Guarulhos, na Grande São Paulo, e seguia para o porto de Santos para embarcar para o Egito. Mas caiu no terreno de um buffet infantil.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) faz um trabalho de orientação no local e oferece cinco alternativas de rota para quem circula pela região:

1. Avenida Dória - Avenida Rubens Gomes de Sousa - Praça Antonio Simões Ladeira - Avenida Professor Vicente Rao, sentido Diadema - Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Viaduto Washington Luís

2. Viaduto Deputado Luís Eduardo Magalhães - Avenida Jornalista Roberto Marinho, sentido marginal - Rua Cristóvão Pereira - Rua Xavier Gouvêia - Rua Vicente Leporace - Praça Antonio Simões Ladeira - Avenida Professor Vicente Rao, sentido Diadema - Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Viaduto Washington Luís

3. Viaduto Deputado Luís Eduardo Magalhães - Avenida Jornalista Roberto Marinho, sentido marginal - Rua Vicente Leporace - Rua Xavier Gouvêia - Rua Vicente Leporace - Praça Antonio Simões Ladeira - Avenida Professor Vicente Rao, sentido Diadema - Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Viaduto Washington Luís

4. Viaduto Deputado Luís Eduardo Magalhães - Rua República do Iraque - Rua Xavier Gouvêia - Rua - Rua Vicente Leporace - Praça Antonio Simões Ladeira - Avenida Professor Vicente Rao, sentido Diadema - Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Viaduto Washington Luís

5. Avenida Washington Luís - Avenida Jornalista Roberto Marinho, sentido aeroporto - Rua Lino de Moraes Leme, Avenida Santa Catarina - Rua Palestina - Avenida Professor Vicente Rao, sentido Diadema - Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Viaduto Washington Luís

FONTE - G1

sexta-feira, 1 de julho de 2011

NO PORTO DE URUGUAIANA, CAMINHONEIRO PRECISA PEGAR SENHA


De Uruguaiana e Paso de Los Libres - Sem a integração do trabalho das autoridades brasileiras e argentinas no desembaraço das exportações do Brasil em Paso de Los Libres, o porto seco de Uruguaiana se aproxima do esgotamento da capacidade. Segundo Flávio Renato Evaristo, gerente da Eadi Sul, concessionária do grupo EcoRodovias que administra a unidade aduaneira desde 2003, o local, que pode receber 180 mil caminhões por ano, deve fechar 2011 com movimento de 170 mil veículos.

A situação ameaça provocar dificuldades adicionais para os importadores e exportadores brasileiros que negociam com Argentina, Chile e Uruguai e precisam passar por Uruguaiana. O porto seco recebe de 600 a 800 caminhões por dia, mas em momentos de maior movimento, como ocorre às segundas-feiras, filas se formam do lado de fora do terminal e a administração precisa distribuir entre 30 e 70 senhas para agendar o atendimento, explica Evaristo.

Uruguaiana tem espaço para 600 caminhões, mas pode acomodar até 870 usando os corredores entre as vagas, diz o executivo. Cerca de 70% dos veículos estacionados transportam produtos importados, porque a liberação das mercadorias que entram no Brasil é mais demorada. Mesmo assim, como 30% das cargas paradas são para exportação, a integração no lado argentino abrirá espaço para o porto brasileiro aumentar em mais de 40% a capacidade de atendimento às importações.

Para o delegado da Receita Federal em Uruguaiana, Jorge Luiz Hergessel, é importante que a ampliação do Complexo Terminal de Cargas (Cotecar), em Libres, esteja pronta para receber os fiscais brasileiros no início de 2012. Segundo ele, do total de R$ 1,1 bilhão em impostos federais arrecadados na cidade no ano passado, R$ 950 milhões foram gerados pelas operações de importação no porto seco.

Uruguaiana também enfrenta a concorrência de outros portos secos nas fronteiras, diz Evaristo. "Há uma tendência de maior distribuição das cargas", comenta. No ano passado, o terminal local recebeu 162,4 mil caminhões (62% destinados à exportação), que transportaram US$ 9,2 bilhões em cargas, com altas de 16,5% e 34,6% sobre 2009, respectivamente.

Na divisa entre São Borja e Santo Tomé, onde a integração operacional está mais avançada, o crescimento foi de 39,5%, para 88,4 mil veículos, segundo a Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI).

De acordo com o gerente, só neste ano a Eadi Sul planeja investir R$ 1,4 milhão em melhorias operacionais, das instalações e da segurança do terminal rodoviário. Segundo ele, desde o início de 2010 o tempo médio para o desembaraço das exportações caiu de sete horas para menos de cinco horas. No caso das importações, 70% dos caminhões eram liberados em mais de 48 horas e hoje esse percentual caiu para 57%.

"O atendimento da Receita Federal melhorou, assim como o trabalho dos despachantes e dos transportadores", explica. O terminal, que opera de segunda à sexta-feira das 8h às 21h e aos sábados, das 8h às 14h, cobra diárias de R$ 16 a cada seis horas de permanência do caminhão. Para armazenagem, a tarifa é de R$ 4,73 por metro cúbico ou 0,11% sobre o valor da mercadoria com seguro e frete, o que for maior. Os valores foram estabelecidos na licitação da Receita Federal, vencida pela concessionária.

FONTE: Valor Econômico - SP