Boca no Trombone

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

NORMATIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO COM GUINDASTES

 
Normatização para operação com guindastes
O Brasil é a bola da vez no cenário mundial de movimentação de cargas. O momento é extremamente favorável, consequência da crescente demanda de grandes obras e eventos que estarão acontecendo (Copa de 2014, Olimpíadas de 2016, expansão do setor imobiliário, investimentos em energias alternativas como a eólica, por exemplo, dentre muitos outros). A entrada de muitas marcas de guindastes no país, incluindo as estrangeiras e também guindastes de locadoras locais se aglomeram nos campos de trabalho.

Um ponto preocupante nesse segmento é o fato de haver pouca ou nenhuma regulamentação quanto a questões de segurança. A falta de consenso sobre medidas de controle faz com que cada empresa usuária de guindastes desenvolva seu próprio procedimento, padrão ou instrução de trabalho.

O Brasil está atrasado em relação a aspectos normativos, ainda não há sinal de avanço e dessa forma pode demorar muito tempo para haver uma verdadeira mitigação dos riscos. Não se observa mobilização quanto a elaboração de normas técnicas para operação com guindastes.

As poucas normas regulamentadoras existentes (NBR 10852/1989 - Guindaste de Rodas com Pneus, NBR 13129/1994 Cálculo da carga do vento em guindaste, baseada na ISO 4302/1981, NBR 13595/1996 Cálculo para verificação da estabilidade em guindastes automotores, baseada na ISO 4305/1981) são antigas e ainda não passaram por revisão. A engenharia de construção dos equipamentos evoluiu, as máquinas estão dotadas de sistemas de controle e automação, com muitas potencialidades. Porém, essa evolução não foi acompanhada pelas normas existentes Resultado: acidentes acontecendo, seja por falta de qualificação adequada ou ausência de normatização.

Para minimizar os riscos, cada empresa, de acordo com especificidades de seu processo produtivo, cria grupos de trabalho envolvendo especialistas de áreas diversas, na intenção de desenvolver normas internas que garantam segurança as operações de içamento de cargas. É o caso da Petrobras, que escreveu a norma N-1965 (Operação com Guindastes Terrestres), uma importante fonte de consulta e referência para outras empresas.

Outras fontes de consulta são algumas normas regulamentadoras da ABNT, que apesar de não serem específicas para operações com guindastes, podem e devem ser utilizadas como boa prática para desenvolver procedimentos e métodos seguros nas atividades de içamento e movimentação de cargas.

É o caso na NR-11, que trata da Qualificação de Operadores e Inspeção de Máquinas e Equipamentos, NR-12, que trata da Segurança no Trabalho de Máquinas e Equipamentos, NR-34, que trata das Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval, esta última norma diretriza sobre conteúdos programáticos para reciclagem e treinamentos para operadores de guindaste e sinaleiro.

Assim, como as máquinas estão cada vez mais modernas e versáteis facilitando o trabalho, deve-se cuidar para que as normas acompanhem esta evolução garantindo segurança aos envolvidos, reduzindo, e talvez até eliminando os indesejáveis acidentes, já que boa parte dos incidentes se dão pela ausência de um procedimento.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ADOLFO RODOLFO - AS DUAS VIZINHAS


As duas vizinhas

Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
— Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando
: — Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação. Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.
“Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse ‘maravilhoso’ presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa”.
Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete:
“Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente”.
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. “Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.”.
Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
— É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem:
“Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA”.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TARCIA DA TRANSPES: NO TRANSPORTE QUASE DESDE O BERÇO

 
Numa transportadora de carga, a tradição não recomenda mulher em função típica de homem. Corrigindo: não recomendava. Tarsia Gonzalez é a prova de que os tempos mudaram, especialmente no sensível capítulo da sucessão de empresas. Tarsia é diretora de Marketing e Relacionamento da Transpes, fundada em Belo Horizonte (1966) e recém-transferida para Betim. Circunstâncias familiares a obrigaram a assumir a sua parte como sócia-quotista da empresa aos 16 anos de idade, embora o pai e fundador, Tarsicio Gonzalez, rejeitasse a ideia. Ela foi em frente. “Então você passa a comparecer ao trabalho todos os dias e a querer entender tudo… a responsabilidade é muito grande”, diz a diretora.

Tarsia soube se virar. “Eu não tinha nenhum privilégio por ser mulher, diante dos meus irmãos Sandro e Alfonso, que passaram a dividir a administração na mesma ocasião”, conta Tarsia. Não teve mesmo: foi colocada na área operacional, para fazer acertos com os motoristas. Mas acha que ganhou com isso: “Aprendi direto com aqueles que executavam o negócio”.

Em pouco tempo, Tarsia passou a ter sua própria visão da operação: “Sabia quais eram as necessidades e comecei a ganhar o respeito e a admiração da turma”. Ali ficou por meio ano, o suficiente para entender onde os custos comprometiam a competitividade da empresa. No final dos anos 80, com gosto por finanças, foi buscar formação em Ciências Contábeis.

Quanto ao seu estilo de administrar, diz que gosta de trabalhar em equipe, de acompanhar o crescimento profissional dos colaboradores. “Eu delego, mas não abdico de participar, procuro chegar ao senso comum”, resume.

LEI DO DESCANSO – E é desse modo que está empenhada, no momento, em ajustar a empresa à lei 12.619, que estabelece limites de trabalho e horários de descanso para os motoristas de caminhão. Para Tarsia, o que está se configurando é um grande problema para as empresas: “Nós dispomos de 750 equipamentos e, já no primeiro mês de cumprimento da lei, tivemos um aumento de gastos de 13% a 15%. Temos de ajustar isso, não dá para suportar”. Por outro lado, acrescenta, os autônomos não estão sujeitos às mesmas limitações das empresas. “Eles se rebelaram, fizeram greve e corre a notícia de que alguns começam a praticar irregularidades com os seus discos do tacógrafo, de forma a trafegar por tempo além dos limites da lei.”
Se for assim, Tarsia imagina uma tendência: a fusão de empresas – como ocorreu no setor de bancos – para reduzir custos e recuperar a rentabilidade. “É uma possibilidade. Mas, por enquanto, como a lei é muito recente, ainda estamos na fase de conversar e trocar impressões com outros representantes do setor e das partes envolvidas, para traçar um diagnóstico preciso da nova situação.”

O quadro de mudanças, porém, ainda não comprometeu as boas previsões de faturamento da Transpes. “Há muitos negócios engavetados, prontos para serem aprovados”, observa a diretora. A queda da atividade econômica em geral, manifestada pelo baixo crescimento do PIB, tem sido um empecilho. Mesmo assim, a meta de alcançar R$ 350 milhões em 2012 poderá se concretizar com a melhoria habitual dos negócios no segundo semestre.

SEGURANÇA VIÁRIA – A Transpes é especializada em cargas grandes, pesadas, de difícil manuseio e que, muitas vezes, só podem ser embarcadas em pranchas. Um trabalho que, num país carente de boas estradas como o nosso, muitas vezes complica o trânsito. Tarsia acha que uma campanha na grande mídia para informar ao usuário das estradas que grandes peças, como as pás dos “ventiladores gigantes” de parques eólicos, estão passando em vias não adequadas, poderia gerar um clima de maior compreensão dos outros usuários das estradas. Na sua opinião, “falta divulgar para o grande público que o País está crescendo, com muitas obras simultâneas, para que as pessoas abracem a causa”. Para ela, “a mídia tinha de estar a favor do governo, a favor do crescimento, explicando ao usuário das estradas que um parque eólico e outras grandes obras estão em andamento, sendo construídos, e todo o mundo deve ter mais atenção, além de estudar os melhores horários e datas para viajar”.

Como extensão às preocupações com segurança viária, Tarsia admite que a regulamentação e o modo de trabalhar das escoltas “têm de melhorar muito”. Ela comentou que existe uma entidade do setor que promove encontros frequentes, até na própria Transpes ─ que também possui sua escolta ─, visando a valorização da atividade, ressaltando a sua importância. Mas, na sua análise, a raiz da coisa passa pelo “fortalecimento da parceria com a Polícia Rodoviária Federal”. No seu modo de ver, “a corporação age mais punitiva do que educativamente, além de não trabalhar lado a lado, porque não tem consciência do crescimento do País”.
FOTE - REVISTA CARGA PESADA - PR

terça-feira, 18 de setembro de 2012

EQUIPAR LOCAÇÕES ADOTA GUINDASTES DA SANY


A empresa adquiriu os guindastes SCC800D de 80 toneladas e o SCC1000C de 100 toneladas, que entraram em operação no mês de agosto. A máquina de 80 toneladas atua na construção da nova linha Lilás do metrô de São Paulo, na região de Moema, e o guindaste de 100 toneladas está em operação nas obras portuárias do Estaleiro Aliança, em Niterói/RJ, e trabalha na movimentação de peças e blocos de navio.
“Estou satisfeita com o trabalho dos equipamentos. Eles têm pouco tempo de uso, mas já podemos ouvir elogios das máquinas”, comenta Marianne Corrêa, diretora executiva da Equipar Locações. Ambos vieram complementar a frota de equipamentos da Equipar, que possui ativos como guindastes, escavadeiras, bate estacas, martelos, estacas prancha, blindagens de vala e equipamentos leves, com forte demanda no segmento de saneamento e portuário. 
 
De acordo com Marianne, a aquisição dos guindastes da Sany foi pensada como uma estratégia de investimento a longo prazo. “Por sermos um grupo voltado à construção civil, acreditamos que a locação é uma operação mais viável, de forma que ao alugar temos o equipamento ativado o mais rapidamente possível”, argumenta a executiva. Ainda segundo Marianne, o relacionamento com a Sany começou em 2010, com a visita da empresa ao estande da fabricante na Bauma (Feira Internacional de Equipamentos para Construção Civil), em Shangai, China. “A partir desse encontro, analisamos qual seria a melhor empresa para ser parceira de nossas operações na área de locação e concluímos que a Sany era a alternativa correta”, finaliza.
 
FONTE - REVISTA GRANDES CONSTRUÇÕES

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

DHL: LOGÍSTICA NO SETOR DE OIL & GAS


DHL estima que negócios na cadeia cresçam, aproximadamente, 30% em 2012

Setor de Oil e Energy impulsiona mercado de logística no Brasil
O crescimento no setor de petróleo e gás tem impulsionado consideravelmente o cenário econômico mundial, além de ter aumentado a representatividade e os investimentos no Brasil. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), indicam que, nos últimos 10 anos, houve um crescimento de 350% da indústria brasileira de petróleo e gás. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve destinar R$ 10 bilhões em financiamento para o setor até o final de 2012
Acreditando na potencialidade do setor, a DHL, líder global em transporte expresso e logística, através das unidades de negócios Express, Global Forwarding e Supply Chain, tem direcionado atenção especial à toda cadeia de Oil & Energy, integrando sua expertise para atuar como um parceiro único, ao fornecer transporte de ponta a ponta para o transporte expresso nacional ou internacional de documentos, amostras, peças para reposição, transporte aéreo e marítimo de cargas, consultoria, desembaraço aduaneiro e afretamento de navios, aeronaves, armazenagem e expedição de suprimentos.
“O Brasil é um mercado target para nossos negócios. É uma região em constante desenvolvimento”, informa Thiago Aracema, diretor industrial de projetos Oil & Energy da DHL. Segundo ele, a empresa tem buscado uma aproximação maior no segmento de construção offshore, com possíveis projetos no Rio de Janeiro, Pernambuco e Espírito Santo.
“Queremos ampliar a participação nos contratos de logística internacional para equipamentos e máquinas de grande porte para instalação e construção dos estaleiros e, posteriormente, a movimentação de insumos, controle de inventário e armazém”, explica.
De acordo com o executivo, até o final de 2012, a DHL tem uma perspectiva de crescimento nos negócios de Oil & Energy, em torno de 30%. “A cada ano, o setor está ganhando um impulso maior em termos de investimentos de grandes empresas. Isso significa o direcionamento de recursos em novos ativos, que no futuro impactarão ainda mais no aumento da produção”, afirma.
Estudos desenvolvidos pela Word Energy (aliança com mais de 90 países, que fornece informações e recursos em todos os aspectos da energia) apontam que, embora a demanda tenha caído em 2009, a procura mundial por energia deve crescer 1,5% até 2030, um aumento global de 40%. Os anos chave de crescimento estão entre 2010 e 2015, com um incremento anual de 2,5%.
Segundo Aracema, atualmente, a logística é um dos desafios para o crescimento mais expressivo do setor. “Estamos falando de uma grande quantidade de operações acontecendo simultaneamente. E um dos fatores críticos é a capacidade técnica que ela exige desses operadores logísticos. A DHL está sempre atenta ao mercado para oferecer soluções que driblem os entraves com valores competitivos, maior eficiência e controle do transporte, tempo de trânsito e preocupação com o meio ambiente”, finaliza.

FONTE - WEBTRANSPO

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

INSTALADA A COBERTURA DA ARENA FONTE NOVA EM SALVADOR


Foi iniciada nesta terça-feira (4) a montagem da cobertura da Arena Fonte Nova em Salvador, na Bahia. O processo utilizará a tecnologia Big Lift (grande içamento, em inglês) para içar 9,2 quilômetros de cabos de aço tensionados, que aliados a uma membrana impermeável, vão cobrir 100% dos assentos do estádio.
 
A cobertura do estádio terá 36 mil m² de área e será composta por uma estrutura tensionada, na qual cabos e treliças trabalharão em conjunto com o anel de compressão metálico. A membrana impermeável é auto-limpante e translúcida, filtrando a luz solar para evitar o efeito de “ilha de calor”.
De acordo com o Consórcio Arena Salvador, formado pela Odebrecht e OAS, grande parte do aço utilizado é proveniente de material reciclado, o que diminui em 40% o consumo do material.
A cobertura também captará a água da chuva, armazenando-a para a irrigação do campo e o abastecimento dos sanitários da arena. A capacidade de armazenamento será de 698 mil litros de água.
O Big Lift será realizado em duas etapas. Na primeira, acontecerá o içamento do anel de tração superior, e posteriormente, o anel de tração inferior. Todo o processo levará um mês e meio e contará com a participação de uma equipe de engenheiros da Alemanha, Suíça, França e Estados Unidos, além dos que já trabalham na construção da Arena Fonte Nova.

FONTE - BLOG DO GUINDASTE

terça-feira, 11 de setembro de 2012

HOJE ENTRA EM VIGOR A LEI DO CAMINHONEIRO

 
O governo deve a partir desta terça-feira, 11 de setembro, começar a fiscalizar o cumprimento da Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista de caminhão e estabelece diversas regras, como o tempo de direção, as paradas obrigatórias de descanso e a jornada de trabalho.

A Lei traz em seu bojo diversas questões que estão sendo debatidas entre os transportadores autônomos, as empresas de transporte, os embarcadores e o governo federal. Entre elas, o temor pelo aumento de custos que as regras trarão e, principalmente, a preocupação em relação à falta de locais adequados de parada para os motoristas.
Esta negociação, por parte dos autônomos e do governo, é delicada e terminou na semana passada, com a última reunião entre seus representantes. Os autônomos, representados por suas entidades, solicitaram a prorrogação do prazo de vigência da Lei para mais 240 dias e conseguiram o apoio de parlamentares, dentre eles o deputado Nelson Marquezelli, que enviou à Casa Civil um requerimento solicitando esta prorrogação.
Os autônomos e o setor de transporte rodoviário de cargas de maneira geral aguardam uma resposta do governo quanto à prorrogação do prazo. Até o momento, nenhuma posição foi divulgada. Assim, oficialmente, o prazo da fiscalização educativa termina nesta terça (11).
O SINDIPESA tem procurado informar e debater o assunto com suas associadas através de várias palestras e de reuniões em especial as da Comissão Mista de RH, junto com o SETCESP.
Aproveitamos para informar que o SINDIPESA acaba de fechar um acordo de parceria com a Paulicon Consultoria Contábil, sob coordenação do Dr. Marco Aurélio Guimarães Pereira, que desde o dia 1º de setembro último está à disposição das associadas para dúvidas nas áreas fiscal, tributária e trabalhista, inclusive sobre a Lei 12.619/12.
Contato com a Paulicon Consultoria Contábil pode ser feito através do telefone: 11-41735366 ou através do email: juridico@paulicon.com.br
 
FONTE - SINDIPESA

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DICAS DE MANUTENÇÃO PARA EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTOS

 
A manutenção adequada do equipamentos para içamento, não só prolonga a vida útil da máquina, mas também é o primeiro passo para manter os trabalhadores em segurança no trabalho
 
Como conservar ganchos
 Antes de usar, os ganchos devem ser inspecionados por um rigger experiente.
  1. Remover um gancho do serviço, se quaisquer uns dos seguintes itens estão em evidência:
  2. Rachaduras, cortes ou ranhuras
  3. Curvatura excedendo 10 graus do plano do gancho solto (afrouxado)
  4. Danos ou mau funcionamento da trava (engate)
  5. Abertura do gargalo excedendo à 15 porcento
  6. Desgaste superior a 10 por cento da dimensão original
  7. Danos pelo calor
  8. Reparos não autorizados
Rachaduras, cortes e ranhuras devem ser removidos por uma pessoa qualificada. Polir longitudinalmente, seguindo o contorno do gancho.
Se a remoção da área danificada resulta em uma perda de mais de 10 por cento da dimensão original, o gancho deve ser substituído.
Nunca conserte, altere ou remodele um gancho por soldagem, aquecimento, queimando ou flexionando, a menos que aprovado pelo fabricante do gancho.
Quando içando, garanta que o gancho, não a trava, suporta a carga. A lingueta ou dispositivo de içamento devem sempre ser colocados corretamente na cavidade do gancho.
Nunca carrege lateralmente, atrás ou frontalmente o gancho. Todos reduzem a força do gancho e criam uma condição insegura. Carregamento frontal pode reduzir a capacidade do gancho em até mais de 60 porcento.
 
Como conservar cabos de aço
 
  1. Colocar luvas antes de manusear e verificar a condição de seus cabos.
  2. Os cabos devem ser limpos com intervalos usando uma escova para remover os depósitos de graxa endurecida, o que impede a penetração de lubrificantes.
  3. Não utilize solventes para a limpeza. Eles podem destruir os componentes têxteis ou sintéticos que compõem o cabo.
  4. O cabo de aço deve ser verificado ao longo de sua extensão total.
  5. Verifique o nível de desgaste e o funcionamento adequado das polias: Uma polia com defeito em um circuito pode provocar um desgaste prematuro do cabo de aço.
  6. Aplique graxa usando o produto recomendado pelo fabricante. Os intervalos de lubrificação devem levar em conta as condições de uso: proximidade do litoral, o ambiente metalúrgico ou químico, condições climáticas severas, etc.
  7. Todos os cabos mostrando um fio quebrado, um conjunto de fios quebrados visíveis, deformação, corrosão,dobras, esmagamento, etc. Devem ser jogados fora.
  8. Um cabo de aço desgastado ou danificado deve ser substituído somente por um cabo recomendada pelo fabricante do equipamento.
  9. Ao substituir o cabo de aço, deve ser possível travar o cilindo (bobina) para evitar que o cabo desenrole muito rápido ou arraste quando enrolando.
  10. O comprimento do cabo de aço novo deve combinar com a configuração do guindaste e deve cobrir todas as camadas do cilindro de enrolamento.
Como conservar as transmissões do guindaste móvel
 
  1. Siga as regras de fluidos e filtros definidos pelo fabricante da transmissão. Muitas falhas de transmissão podem ser evitadas com a adesão de agendamentos para manutenção.
  2. O fluido de transmissão resfria, lubrifica e transmite a energia hidráulica. Muito pouco líquido no conversor de torque, buchas, rolamentos e embreagens não receberão um abastecimento adequado de óleo. Muito óleo pode causar o acúmulo de gases, resultando em sobreaquecimento.
  3. Vazamentos de óleo ocorrem principalmente em torno do lado da caixa de transmissão, radiador de óleo externo ou onde os eixos de transmissão estão localizados. Verifique-os frequentemente.
  4. Tente manter a transmissão livre de inpurezas. Corpos sólidos estranhos têm um efeito negativo sobre as buchas e os cilindros de rolamento.
  5. Componentes da transmissão, o radiador de óleo, o filtro regulador da transmissão devem ser examinadas em intervalos de 40.000 Km (25.000 milhas).
  6. Verifique o aperto de fixação. Parafusos com um torque incorreto podem causar vibração. Roscas pode levar à remoção da transmissão para substituição da caixa principal.
  7. Verifique o revestimento de cabos eletrônicos e elétricos, como parte da inspecção.
  8. Tenha relatórios dos operadores de guindaste sobre potenciais problemas, tais como mudanças automáticas estranhas, vazamentos de fluidos e ruídos estranhos. Tome ações para evitar tempo de inatividade.
Seu guindaste parou de funcionar sobre um canteiro de obras crítico com nenhum tempo a perder. Vinte rapazes estão parados esperando que uma viga seja levantada no lugar ou um muro de concreto erguido, e todo o trabalho se depara com um parada brusca porque o equipamento não está funcionando corretamente. Você é tentado a comprar aquela peça barata, "vai servir", do cara no final da rua, só para conseguir as coisas funcionando e rodando novamente. Aqui, é onde não vale a pena.
 
A manutenção adequada do equipamento para elevação, não só prolonga a vida útil da máquina, mas também é o primeiro passo para manter os trabalhadores em segurança no trabalho. Há uma série de considerações específicas para manutenção de guindastes, que os técnicos de manutenção do equipamento devem manter em mente.
Uma das mais simples, ainda mais importante, coisas a fazer é usar peças fornecidos pelo fabricante original do equipamento (OEM - sigla em inglês que significa: Original Equipment Manufacturer).
Esta é a única forma de garantir a integridade da substituição. Estas peças são inspecionadas e testadas através de um controle de qualidade pelo OEM para combinar exatamente com as especificações do equipamento desenvolvido pelo fabricante. Fornecedores de peças que não os frabricantes(OEM), na maioria dos casos, nem sequer estão conscientes das especificações do fabricante e não têm acesso a uma revisão das especificações originais com os desenhos do projeto.
A decisão de utilizar peças de reposição é frequentemente motivada por uma ou duas coisas: a disponibilidade ou custo.
Disponibilidade de peças de reposição é fundamental para a eficiência operacional e tempo de atividade para qualquer parte do equipamento. Quando o equipamento necessita de reparos, alguns usuários finais focam no custo inicial da peça. Mas eles não levam em conta os verdadeiros custos da repararação e o custo de vida da propriedade.
O custo do tempo de inatividade inesperado devido à partes inferiores ou componentes associados não funcionando como na especificação irá aumentar o custo total do ciclo de vida do equipamento.Por exemplo, se uma parte genérica funciona em 95 por cento da eficiência da peça original, tem um tempo de vida útil de 80 por cento da peça do fabricante original do equipamento(OEM), e inicialmente custa 20 por cento menos, os usuários finais correm o risco de perder milhares de reais devido a adicional inatividade, ao mesmo tempo que potencialmente gasta mais em combustível para operar o equipamento.
Disponibilidade é outra questão. Obtendo a peça certa rapidamente é uma prioridade para todos os proprietários de equipamento com um guindaste sem funcionar no local da obra. Muitos fabricantes de equipamentos têm desenvolvido inúmeros sistemas e processos para poder entregar peças e serviços mais rápido.
Um representante ou uma cadeia de distribuidores é um dos primeiros passos para ser capaz de oferecer um serviço eficiente e localizado. Estes negociantes, auxiliados por técnicos regionais dos fabricantes, são a linha de frente quando deparado com equipamentos parados no local da obra. E trabalhando com eles para obter mais rotinas para manutenção preventiva pode evitar não somente o tempo de inatividade inesperado, mas pode também aumentar a vida útil do guindaste.
Olhe para representantes que incentivam seus técnicos a tirar vantagem dos programas de formação patrocinados pelos fabricantes. Esses programas ajudam a construir uma melhor compreensão dos sistemas operacionais, componentes, manutenção e reparação de marcas e modelos de guindastes específicos. Esse conhecimento, aplicado a um guindaste parado, ajuda a garantir que este será reparado rapidamente e corretamente, dando mais tranquilidade do que comprando de uma fonte não aprovada pelo fabricante do equipamento.
Alguns fabricantes, através de suas redes de representantes, também oferecem 24 / 7 pedido de peças online para que as peças possam ser adquiridas e enviados a qualquer hora, de qualquer lugar do mundo.
Mas a coisa mais importante de se manter em mente quando você é responsável pela reparação e manutenção de guindastes ou qualquer outro tipo de equipamento é a de seguir os intervalos de manutenção recomendados pelo fabricante. Os intervalos de serviço e as recomendações de manutenção, descritos nos manuais de serviço do OEM(fabricante original do equipamento) que são projetados para ajudar a manter o equipamento funcionando em níveis ideais, o que ajuda os proprietários e operadores permanecerem funcionando e rentáveis com seus equipamentos.
 
Lembre-se do velho ditado: Manutenção não custa, ela paga!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

ADOLFO RODOLFO - O CAVALO E O PORCO


“Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: -Bem, seu cavalo está com uma virose, é prreciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia retornarei e caso não esteja melhor será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Força amigo! Levanta daí, senão você seráá sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Vamos lá amigão, levanta senão você vai mmorrer!
- Vamos lá, eu te ajudo a levantar…Upa! Um, dois , três.
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-loo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara é agora ou nunca, levanta logo! Corragem! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai… Fantástico! Corre, corre mais! Você venceu, campeão!!!
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
-Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merecee uma festa… “Vamos matar o porco para comemorar !!!”
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. “Saber viver e ser reconhecido é uma arte”.
“Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic”