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terça-feira, 30 de outubro de 2012

TERMINAL VAI TIRAR 1000 CAMINHÕES POR DIA NAS ESTRADAS DE ACESSO AO PORTO DE SANTOS


Pelo menos mil caminhões vão deixar de utilizar diariamente as estradas que dão acesso ao Porto de Santos. Isso será possível graças à entrada em operação da primeira fase do Terminal Intermodal da Rumo Logística, em Itirapina, no Interior do Estado. O empreendimento, que será capaz de armazenar carga e enviá-la de trem ao complexo santista, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira.

A construção da instalação integra o plano da empresa – braço logístico do Grupo Cosan, líder no setor sucroalcooleiro brasileiro – de investir R$ 1,4 bilhão para aumentar a participação do modal ferroviário no escoamento de sua produção de açúcar. Cerca de 90% destes recursos já foram investidos e o restante será aplicado nos próximos dois anos
 
FONTE - IBRALOG

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SUPERPESA FARÁ O MAIOR TRANSPORTE EM LINHAS DE EIXO DA EMPRESA


Superpesa transportará quatro Reatores da Confab para a Replan
 
De acordo com a empresa, essa é a maior carga transportada em linhas de eixo no Brasil (total de 30 eixos). O processo de viabilização desse transporte durou quase um ano de planejamento, envolvendo cliente, concessionárias de rodovias, DNIT, DER-SP, PRF, prefeituras, entre outros.
 
Enquanto a micro tecnologia dá seus primeiros passos com os micros reatores, o mercado de reatores convencionais, sobretudo para atender a onipresente Petrobras, continua a ocupar as caldeirarias do Brasil e de algumas partes do mundo. Com suas várias remodelações e ampliações no refino, nos últimos anos houve concorrências importantes, muitas delas internacionais, em virtude de novas exigências técnico-operacionais da empresa.
As mudanças principais se referem a novos patamares de pressão e temperatura dos reatores, porque a Petrobras está processando um petróleo mais agressivo e, por outro lado, porque as restrições ambientais são agora maiores para a operação. Isso levou a empresa a pedir em concorrência novos materiais, com destaque para o aço cromo-molibdênio-vanádio, até então inédito em fabricantes locais e só disponível por fornecedores de países como Itália, Japão, Coréia e Índia.
Essa nova exigência levou a principal empresa da área no Brasil, a Confab, a correr atrás de um parceiro internacional para dominar a tecnologia do aço cromo-molibdênio-vanádio. A saída foi assinar em julho de 2010 um acordo de cooperação técnica com a japonesa IHI Corporation. “Eles transferiram o know-how que permitiu soldar os anéis forjados com esse material para construir o reator”.
A iniciativa rendeu o atual grande fornecimento da Confab, para a Galvão Engenharia, empresa que entregará quatro reatores de 380 t cada para a Refinaria de Paulínia (Replan), já considerados os maiores do Brasil. Os anéis forjados, com aço de espessura de 132 mm, foram importados da Itália, e os equipamentos têm previsão de entrega até o final de 2012.
Com o domínio dessa tecnologia, a Confab se torna ainda mais competitiva, firmando-se como a única no Brasil capaz de enfrentar empresas internacionais em concorrências da Petrobras para reatores com materiais especiais e exigências de espessura e tamanhos muito grandes. Para começar, a empresa tem uma das maiores calandras para dobrar aço do país, com capacidade para até 150 mm de espessura. Mas o seu principal diferencial com relação a outras caldeirarias nacionais, é o fato de a empresa conseguir em sua fábrica de Moreira César-SP processar vários materiais para reatores especiais: aço carbono, cromo-molibdênio, aço inox, aço clad (de alta resistência mecânica e química).

FONTE - SINDIPESA

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ENTREVISTA - URUBATAN HELOU (PRESIDENTE DA BRASPRESS)

Diretor-presidente de uma das maiores transportadoras do País, a Braspress, conta a trajetória da empresa, que completou 35 anos de história, suas impressões sobre o setor e sua visão de Brasil. Confira a íntegra da entrevista

Transporta Brasil: Urubatan, nesses 35 anos de história da BRASPRESS, qual foi a maior conquista da empresa e o maior obstáculo superado?
 
Urubatan Helou: Nós tivemos uma história de 35 anos e a história é uma história de sucesso, porque está aí o resultado. Uma empresa que nasceu através de uma iniciativa muito humilde, e que se consolidou como uma das grandes operadoras na área de logística do país. Portanto, é muito difícil você mensurar qual foi a maior dificuldade, especificar qual foi o momento, aquele momento mais difícil. Nós tivemos diversos momentos de muita dificuldade; é muito difícil você apontar apenas um. Mas, ao longo desses 35 anos nós superamos diversos pacotes econômicos, nós superamos diversas moedas diferentes e, portanto, nós tivemos dificuldades muito grandes para a superação de todo esse desequilíbrio econômico que o país viveu. Mas eu posso te citar, em particular, um momento muito difícil na nossa existência, que foi logo a seguir da posse do Governo Collor, quando o Plano Collor foi colocado em funcionamento. O Brasil vinha com uma atividade econômica extremamente aquecida; é fato que, com uma inflação galopante de 400 e tantos por cento ao mês; mas, o Plano Collor, ao contrário de reduzir apenas a inflação, ele acabou com a atividade econômica, e uma empresa como a nossa, que depende fundamentalmente da atividade econômica, viu, em menos de 12 horas, as suas atividades zerarem, absolutamente zerarem porque a atividade econômica, ela desapareceu. E, a partir de então, nós vivemos momentos de muitas dificuldades e demoramos aí uns 4 anos para podermos nos reerguer. Não fosse a agilidade na tomada de decisão, seguramente hoje nós não estaríamos falando; talvez nós teríamos quebrado, como aconteceu com diversas outras transportadoras, que quebraram agora. Mas, o fruto, a origem teve a partir das dificuldades enfrentadas naquele momento. Assim que foi instaurada a regularidade econômica no país, uma moeda forte, nós começamos a retomar o nosso desenvolvimento, que se deu a partir de 1994, a partir do Plano Real. Primeiramente, um equilíbrio através da URV, que eram as unidades de referência, que trouxeram uma indexação momentânea e, logo depois, o Plano Real. E, a partir de então, com a estabilidade econômica que se instalou, a atividade econômica prosseguiu e a nossa empresa também se desenvolveu. Mas, para te citar um momento… é muito difícil. Ao longo desses 35 anos, muitas foram as dificuldades. Mas, em particular, aquele que traz mais lembrança foi o pós-Plano Collor.
 
Transporta Brasil: Qual é o próximo objetivo almejado pela BRASPRESS nos próximos anos?
 
Urubatan Helou: Nós sempre temos objetivos muito ambiciosos. Nós começamos, como eu te disse, lá atrás, com uma atividade muito humilde, com parcos recursos e, hoje, nós somos uma empresa em âmbito nacional; nós operamos em 100% do território nacional e, graças a Deus, eu posso dizer que a única empresa brasileira que opera 98% da última milha no território nacional é a BRASPRESS. Fazemos isso através de uma rede com 108 filiais, 6.400 funcionários, 1.300 caminhões próprios mais 700 agregados; uma infraestrutura, na área de movimentação de cargas, invejável, através de aplicativos tecnológicos, que são aplicativos de ponta, utilizados em todo o planeta, notadamente nos países de primeiro mundo; trazemos boa tecnologia embarcada no nosso negócio. Mas eu quero te dizer o seguinte: a contemplação do próprio umbigo leva à acumulação de gordura, e a acumulação de gordura pode provocar um infarte. Nós não somos o tipo de empresa que contempla o próprio umbigo; nós sempre temos planos extremamente ambiciosos para o nosso negócio. Agora mesmo nós estamos inaugurando a BRASPRESS Logística, que é o nosso braço logístico, que será a nossa operada de warehouse, e, dessa forma, nós completaríamos 100% da cadeia logística, e assim poderíamos levar um processo de fidelização maior para os nossos clientes e mais um produto BRASPRESS. Mas, não para por aí: nós estamos com constante renovação de frota, nós estamos em constante busca por novas tecnologias, nós estamos ampliando as nossas filiais. Abrimos agora, recentemente, novas filiais no estado de Santa Catarina, no Espírito Santo, no estado da Bahia, para podermos melhorar o emprazamento de entrega e dar mais fecundidade às nossas operações, à capilaridade que já existe na companhia. Temos objetivos extremamente, também, ambiciosos na área do rodo-aéreo; a Aeropress, hoje, tem feito uma operação muito eficaz, com muita qualidade. Portanto, nós estamos buscando o aperfeiçoamento a cada dia. Eu tenho muita esperança no início dessas operações, agora, da BRASPRESS Logística; eu tenho certeza de que nós poderemos obter, também, na BRASPRESS Logística os mesmos sucessos que nós obtivemos tanto na Aeropress, quanto na BRASPRESS. E outros projetos, também, estão em curso, mas são projetos que precisam ser guardados a sete chaves porque eles podem trazer uma reverberação negativa no mercado.
 
Transporta Brasil: O empresário que está começando hoje no setor de transportes deve ficar atento a que aspectos do mercado?
 
Urubatan Helou: A todos os aspectos do mercado. Você precisa ficar atento a todos os aspectos do mercado, notadamente os dos seus concorrentes. Observe onde é o ponto forte do concorrente, observe qual é o ponto fraco do seu concorrente, conheça o seu concorrente com profundidade, conheça a si próprio com profundidade. A partir do conhecimento do seu concorrente de si próprio, você vai conhecer o mercado de atuação e você vai saber direcionar, vai saber qual é o norte que você vai dar aos seus negócios. Portanto, o maior conselho que se pode dar a alguém que está iniciando hoje em uma atividade tão competitiva como a nossa… qual é o conselho que se dá para aspectos de mercado? Observe a si próprio, assim como você tem que observar seus concorrentes.
 
Transporta Brasil: Se você pudesse escolher outra empresa para presidir, qual seria?
 
Urubatan Helou: Eu quero te dizer o seguinte: eu fundaria novamente a BRASPRESS. Mas, tirando o eufemismo de lado, nós temos players muito interessantes no nosso mercado. E eu posso citar um monte deles. Não vou nominá-los para não cometer nenhuma injustiça com um ou outro, mas tem empresas aí que são empresas que são cobiçadas por nós. Nós só não as temos porque seus acionistas não as vendem, porque são empresas, também, muito rentáveis.
 
Transporta Brasil: Essa implementação da Lei dos Motoristas e as recentes alterações do pagamento dos proclames, com o CIOT, na sua opinião, são realmente benéficos para o setor?
 
Urubatan Helou: As nossas entidades de classe estão sendo torpedeadas por aqueles que são contrários a uma regulamentação de algumas atividades no nosso setor. Mas, é natural que isso aconteça porque uma grande maioria dos empresários, às vezes, se acomoda com o status quo, e o status quo nem sempre é o mais interessante. Eu quero te dizer que a regulamentação de motoristas é imperiosa não só para a nossa atividade, a regulamentação de motoristas é imperiosa para o país. Nós não podemos mais continuar convivendo com 33, 35, 34 mil mortes por ano nas rodovias brasileiras, no trânsito; e sendo o caminhão responsável por quase que 70% dessas mortes. Nós não podemos mais continuar convivendo com a agiotagem dos postos de combustível em cima dos já depauperados autônomos sobre a carta-frete, sobre o vale-frete. É lícito imaginar que esses regulamentos… se eles não viessem agora, eles viriam amanhã. Bom é que venham agora, que nós todos tenhamos tempo para nos adaptarmos, para que a gente possa, efetivamente, conviver dentro de um mundo mais formal. E ao convivermos com um mundo mais formal, trazermos mais respeitabilidade para o nosso negócio.
 
Transporta Brasil: Como a BRASPRESS está se adaptando? Ela não paga mais com carta-frete?
 
Urubatan Helou: A BRASPRESS opera muito pouco com autônomo; todos os nossos parceiros são PJs, são os agregados que são PJs, e que são muito poucos; 80%, 70% das nossas operações são feitas com frota própria, e aqueles que são os nossos parceiros, esses nós já fazemos os pagamentos por meio bancário há muito tempo; nós já não emitimos vale-frete já tem mais de 15 anos. Ou seja, desde a época em que o Bradesco instituiu o tal do PagFor; é assim que nós nos relacionamos com os nossos parceiros. Portanto, fazer o pagamento por via bancária dos nossos parceiros isso, para nós, já não é uma coisa nova, é uma coisa muito antiga. Com relação à legislação, à nova legislação dos motoristas, eu não condeno aqueles que estejam gritando, mesmo porque a minha posição pessoal é uma posição extremamente cômoda. Uma empresa que tem, hoje, uma rede com 108 filiais no país… é evidente que nós temos aquilo que nós chamamos de o pit stop da nossa frota: uma frota nossa que vai daqui para Fortaleza, por exemplo, ela vai parando de filial em filial… ela continua rodando e nós fatalmente trocamos os motoristas. Portanto, nós já temos uma estrutura montada e alimentada por isso. Por isso que eu não critico aqueles que estejam efetivamente com grandes dificuldades para poderem se adequar. É porque, efetivamente, as empresas ainda não conseguiram, ou ainda não encontraram um meio que pudesse efetivamente fazer com que o motorista pudesse fazer aquela pausa. A única coisa que eu critico, na lei, foi aquilo que foi vetado pela Presidência da República – que ela vetou o principal da lei, que é o objetivo de dar o descanso ao motorista, e ela vetou a criação das áreas de descanso ao largo das rodovias. Quando a Presidência da República fez isso, ela maculou quase que de morte essa legislação.
 
Transporta Brasil: Muitas decisões em relação ao transporte são atabalhoadas, e não se pensa nas consequências, apesar de o transporte rodoviário ser responsável por uma fatia tão grande do que é transportado no país. Você acha que os representantes do setor têm espaço para articular e para conseguir realmente dialogar com os governos?
 
Urubatan Helou: Quando nós falamos dos representantes do setor, a gente tem que nominar esses representantes do setor: o presidente da Federação de São Paulo e o presidente da NT&C Flávio Benatti. Esse camarada tem uma grande desenvoltura e um trânsito enorme no meio público, notadamente em Brasília. Ele é recebido com grande facilidade pelo Governador de São Paulo, por secretários, tem um trânsito muito grande no Legislativo, no Distrito Federal; tem um trânsito no ministério, tem um trânsito muito bom… e eu, pessoalmente, já pude constatar esse trânsito. Então eu vejo, no Flávio Benatti, um homem com grande desenvoltura nessa área. Os presidentes de sindicatos que eu conheço e todos os presidentes de federação são igualmente articulados. Nós temos o presidente da Confederação Nacional do Transporte, que é um senador; e ele está lá vitaliciamente. Esse é um outro aspecto que vale a pena ser discutido, que vale a pena ser debatido. E o que você não pode esconder, o que você não pode tirar o mérito é que é um grande articulador político, e que todas as vezes que ele dá o seu pitaco no Transporte Rodoviário de Cargas, ele faz isso com grande desenvoltura, com grande sabedoria. E é um senador da República. O que mais nós podemos esperar em termos de representação do que ter um senador da República como representante da nossa categoria? Portanto, é o seguinte: precisa-se ter muita clareza, a capacidade de avaliação e de análise sem paixão, sem vaidade, para que se possa, efetivamente, dar mérito a quem tem; e, quando apontar os defeitos, não apontar os defeitos apenas como uma crítica destrutiva, mas apontar os defeitos ajudando a construir… construir um setor melhor, construir um TRC mais robusto… não basta apenas fazer a crítica pela crítica. Eu acho que nós temos que nos colocar, também, na posição de estilingue, mas também nós precisamos nos colocar na posição de vidraça, para que a gente possa fazer uma avaliação mais correta e mais sincera das avaliações que precisam ser feitas.
 
Transporta Brasil: O que você faz quando não está aqui, cuidando da sua empresa, quando você não está trabalhando? O que você gosta de fazer?
 
Urubatan Helou: Eu sempre fui esportista; eu sempre fui um grande esportista. Eu sempre joguei futebol, joguei vôlei durante muito tempo… depois a idade chegou e já não me permitiu fazer isso. Eu fui automobilista por um grande tempo e, hoje, eu sou motociclista por excelência. Eu viajo a América inteira de motocicleta, é o meu prazer. Agora vou sair, por exemplo, em um final de semana prolongado; serão três dias em que estarei colado no selim da motocicleta andando pelo estado de São Paulo. É o que eu faço, é a minha atividade, além da minha paixão pelo maior time do mundo, que é o Santos Futebol Clube.
 
Transporta Brasil: O que falta para o Brasil virar?
 
Urubatan Helou: O Brasil está virando. Bom, eu acho que aí é um outro ponto que merece uma avaliação mais crítica e racional. Nós temos que fazer uma avaliação também sem paixão, sem vaidade; a gente não torce para partidos políticos, a gente vota em partidos políticos; a gente torce para time de futebol. A gente não torce para santo, a gente é devoto de algum santo. E quando você faz uma avaliação do país, você tem que ter uma certa dose de equilíbrio para fazer essa avaliação. O Brasil, hoje, é uma das bolas da vez para desenvolvimento. Fala-se da China, fala-se da Rússia, fala-se da Índia e da África do Sul, mas o único país que tem instituições fortes é o Brasil. O único país que tem Ministério Público… vai falar de Ministério Público na Índia, vai falar de Ministério Público na China… Somos nós! Não porque o nosso país é muito corrupto; é tão corrupto quanto os demais, com uma única exceção: nós já depusemos Presidente da República, nós já prendemos senador, já cassamos senador, já cassamos Presidente da República, já cassamos governador. A imprensa brasileira é uma imprensa denunciativa; nós vivemos em um regime de plena democracia; e a imprensa traz à tona, a conhecimento da sociedade, todas as mazelas, que são inerentes ao Poder Público de todos os países, com uma exceção: que nos outros países a população não fica sabendo; e aqui a população fica sabendo e julga… julga nas urnas, julga através das instituições; e agora mesmo nós estamos vivendo o julgamento, a execração pública dos mensaleiros. É mais um exemplo de uma democracia que amadurece.
 
FONTE - PORTAL TRANSPORTA BRASIL
LEONARDO ANDRADE

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MEGATRANZ IMPORTA A MAIOR VIGA DO PAÍS



Viga modular alemã tem capacidade para transportar até mil toneladas em carretas com até 704 pneus

A Megatranz, empresa brasileira especializada em transporte de cargas superpesadas e superdimensionadas, traz ao mercado nacional a viga modular STB – 1.000, fabricada pela empresa alemã Scheuerle, para ser acoplada em carretas modulares hidráulicas convencionais e/ou autopropelidas com Power Booster, configuradas com até 704 pneus.
 
A viga modular Scheuerle STB – 1.000 é o implemento de maior capacidade de carga do mundo para transporte rodoviário, podendo transportar um peso máximo de até 1.000 t, de acordo com a sua configuração.

O desenvolvimento desse implemento tem por objetivo atender a uma necessidade de transporte do mercado, criada com a fabricação de equipamentos industriais mais complexos e mais pesados, fazendo com que os novos parâmetros do peso da carga subam do atual patamar, até então de 350 t, para acima de 500 t.
A modularidade e a flexibilidade construtiva desta viga, permite que a sua montagem atenda a configuração para se adaptar tecnicamente à carga, se tornando viável operacionalmente para ser utilizada no transporte rodoviário de cargas com peso inicial de 300 t até 1.000 t, respeitando o seu desenho geométrico.

FONTE - PORTAL TRANSPORTA BRASIL - Silas Colombo

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

FENEMÊ, O MAIS BRASILEIRO DE TODOS


A HISTÓRIA DO CAMINHÃO FENEMÊ, O MAIS BRASILEIRO DE TODOS
Produzidos na Fábrica Nacional de Motores, no Rio de Janeiro, veículos marcaram época.

Um ronco grave e sincopado habita a memória dos apaixonados por caminhões pesados. O som, orquestrado pelos pistões que tinham uma câmara de explosão em formato diferente, marcou o motor seis cilindros dos caminhões FNM. A robustez do motor e o ruído estralado, vindo de trás de uma lataria de visual sisudo, fez do Fenemê um clássico absoluto das estradas brasileiras. Lembrados como possantes, fortes e estradeiros, os veículos produzidos na fábrica de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, ainda despertam curiosidade e paixão por onde passam.

Eles tinham cara de mau e de fato eram. A força sempre foi a marca registrada dos Fenemê. Criada por Getúlio Vargas, a Fábrica Nacional de Motores (FNM) começou a ser construída em 1940, destinada a produzir motores aeronáuticos para uso militar. O fim da Segunda Guerra Mundial tornou os motores obsoletos quando a fábrica finalmente iniciou a produção, em 1946. Após fabricar geladeiras, compressores, bicicletas, entre outras coisas, a FNM apostou nos caminhões em 1949. O primeiro flerte com os pesados foram as 200 unidades de um modelo diesel de 7,5 litros, fruto da parceria com a italiana Isotta Fraschinni.

Após dificuldades financeiras na parceira, novo acordo foi firmado com outra italiana, a Alfa Romeo. Começa aí a trajetória de sucesso dos caminhões da marca. Os primeiros modelos, produzidos em 1951 e vendidos a partir de 1952, foram denominados D-9.500, equipados com motores de 130cv e com uma capacidade de carga de 8.100 kg (aumentada para 22.000 kg se acoplado a uma carreta de dois eixos) - números normalmente extrapolados na época. Além de ser capaz de puxar muita carga, era o único caminhão a possuir cabine leito com duas camas, ideal para enfrentar longas viagens nas torturantes estradas brasileiras de então.

Vieram os modelos D-11.000 em 1958, com potência de 150 cavalos, que ao lado do D-9.500 atingiu sucesso absoluto de público. Em 1968, a fábrica foi definitivamente vendida à Alfa Romeo - numa das primeiras privatizações do País -, que seguiu produzindo os modelos 180 e 210. No ano de 1976, a Fiat comprou a maior parte das ações assumindo o controle da fábrica e passando a produzir os modelos Fiat 190. Em 1985, já administrada pela Iveco, com o declínio nas vendas, a fábrica encerra suas atividades no Brasil, declarando o fim da fabricação dos Fenemê. Ao longo de todas as fases, a empresa produziu aproximadamente 15 mil veículos.

Os sobreviventes

Embora com mais de meio século nas costas, não é impossível ver um destes caminhões rodando pelas estradas brasileiras. E, por onde passa, a comoção é grande. É o que garante um grupo apaixonado pelos FNM, que realizou no ano passado uma viagem do interior de São Paulo a Salvador, na Bahia. “As pessoas batiam palmas nas cidadezinhas que passávamos. Em Salvador, um cara parou o carro no meio do trânsito, subiu no estribo da carroceria e mandou acelerar para ouvir o ruído”, conta Ito Buhrer, funcionário público e ex-motorista nos anos dourados de FNM.

A história da viagem começou com Osvaldo Strada, um empresário conhecido por ter uma das maiores coleções de Fenemês do Brasil. Ao todo, são 20 unidades, que contam a trajetória da marca, com modelos de diversos anos, tipos de cabine e caçamba. Em uma chácara no interior de São Paulo, Strada criou um espaço para guardar e restaurar as relíquias. Filho de alfeiro - como chamam os motoristas destes possantes - ele não consegue explicar a paixão que os FNM despertam. “É uma coisa meio para doido, também tento entender esse amor e não consigo”, revela.

O mesmo acontece com outro filho de alfeiro, José Reinert. “A diferença dos Fenemê para os outros caminhões é a potência e a robustez, na época era bem gritante a diferença, ele tinha muita capacidade de carga, chassi forte, motor lento e muito reduzido, então puxava bastante peso”, destaca Reinert. “Por ele ser reduzido, dificilmente atolava. Quando algum outro caminhão encalhava ele era usado para puxar, como se fosse um trator”, diz.

Outro que enfrentou a tradicional rota pela BR-116 até Salvador foi Ito Buhrer. Aos 18 anos, seu Ito comprou o primeiro Fenemê. Ele conta que a velocidade máxima de 38km/h não fazia diferença, pois nas estradas brasileiras da época era difícil chegar a isso. “De São José dos Pinhais, no Paraná onde eu morava, até Joinville, em Santa Catarina, a distância era de 120km. Os caminhões saíam de manhã cedo e chegavam lá à noite, isso quando a estrada estava boa”, relata Buhrer.

A viagem histórica de janeiro de 2011, entre São Paulo e Bahia, envolveu três modelos: um FNM Brasinca 1961 trucado, um FNM Standard 1964 cavalo mecânico na tradicional cor verde seda e um FNM Standard 1965 trucado. Embora sem conseguir explicar sua paixão, Osvaldo Strada destaca uma das qualidades dos FNM: “Os Ford eram a gasolina e os Fenemê a diesel, então o caminhão tecnologicamente tinha tecnologia de ponta, com muita capacidade de carga. Você acha FNM de 1955 rodando, mas não acha Ford deste ano”, conta. “Não sei se é hobby ou loucura, pois a linha que divide um lado e o outro é muito tênue, mas, para nós, caminhão existe antes e depois dos Fenemê”, conclui.

FONTE - TERRA
INDICAÇÃO - FLAVIO LEITE/TRANSAEX

terça-feira, 9 de outubro de 2012

CONTRATANTE TAMBÉM RESPONDE POR CONTRATAÇÃO DE TERCEIRO EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO

 
Transportadora que contratou veículo em mau estado de conservação responde solidariamente por acidente

Responde civilmente por culpa in eligendo (decorrente de má escolha) a transportadora, dona de reboque, que contrata autônomo para transporte de cargas, em rodovias movimentadas, por meio de cavalo mecânico inadequadamente conservado e conduzido pelo seu preposto. Ao permitir a circulação desse veículo, a contratante deixa de observar o dever genérico de cuidado objetivo de não lesar o próximo. O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O acidente, ocorrido em 1995, causou a morte do motorista e de uma menor de 15 anos, transportada como carona. Segundo o laudo pericial, duas hipóteses teriam causado o acidente: falha mecânica no sistema de freios ou ruptura no chassi por oxidação, submetido à pressão ao efetuar curva após longo trecho de pista sinuosa em declive. O veículo capotou na rodovia entre Diamantina e Couto Magalhães (MG).

A ação de indenização foi ajuizada pela mãe da menor contra o proprietário do cavalo mecânico e a transportadora, dona do reboque acoplado ao automóvel. As instâncias ordinárias condenaram os réus a arcar solidariamente com a indenização, majorada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para 200 salários mínimos, acrescidos dos danos materiais pelas despesas com o funeral.

Contrato complexo

A transportadora contratou o dono do cavalo mecânico para realização de frete. O proprietário do cavalo mecânico, por sua vez, alugou o reboque da própria transportadora, visando cumprir um contrato de entrega de cargas celebrado entre a transportadora e outra empresa.

Para o relator, ministro Villas Bôas Cueva, existe estreito relacionamento comercial entre as partes envolvidas no processo: transportadora e autônomo.

A transportadora alegou que não era responsável, por não ter participado do acidente. Afirmou nunca ter sido dona do veículo automotor e que seu reboque, desprovido de força motriz, jamais poderia ter causado o acidente. Além disso, o motorista era preposto do contratado, autônomo que trabalhava para várias empresas, por conta e riscos próprios. Ao final, sustentou não haver vínculo de subordinação com o condutor.

Por sua vez, o proprietário do cavalo mecânico alegou que não agiu diretamente para a realização do evento danoso. Disse que não poderia ser responsabilizado por culpa in eligendo por ato de terceiro, no caso o motorista do cavalo mecânico, e que o fato de o veículo estar registrado em seu nome não seria suficiente para lhe imputar a responsabilidade civil.

Conjunto único

O ministro Villas Bôas Cueva afirmou que, conforme dispôs a sentença, apesar de o reboque não possuir força motriz própria, tanto a sua finalidade quanto a do cavalo mecânico só são alcançadas com o funcionamento conjunto de ambos. Desse modo, não seria plausível a análise isolada desses dois elementos.

Segundo o relator, o reboque estava sendo usado em favor de interesse comercial da transportadora responsabilizada. Assim, o pessoal usado, por sua determinação, para o cumprimento do contrato, deve ser considerado extensão de sua própria pessoa.

Dever de cuidado

“Há culpa in eligendo da transportadora que contrata transportador autônomo, dono de automóvel inadequadamente conservado, cujas deficiências foram detectadas no sistema de freios (falha mecânica) e em ruptura de chassi com a presença de rachadura e oxidação”, afirmou o relator.

Para o ministro, a empresa, “ao permitir a circulação desse veículo, que, inclusive, tracionava reboque da sua propriedade (alugado para o cumprimento do transporte de cargas em rodovias movimentadas), não observou o dever de cuidado objetivo de não lesar o próximo (neminem laedere)”.

Tal dever, segundo o relator, corresponde à diligência exigível do agente que deve ser observada em todas as condutas capazes de provocar dano a terceiros, em especial, quando extrai proveito econômico da atividade arriscada desenvolvida rotineiramente.

O ministro também ressaltou que o caso não se equiparava a precedentes do STJ que afastam a responsabilidade do proprietário do reboque no caso de acidentes.

É que, no caso desses paradigmas, não havia vínculo de preposição ou subordinação entre os partícipes do evento.

No caso julgado, ao contrário, ficou expressamente consignado pelas instâncias ordinárias que o reboque estava sendo utilizado em prol do interesse comercial da própria transportadora que se fazia “substituir nas múltiplas funções” e “precisamente porque seu pessoal”, no caso o proprietário do cavalo mecânico, “se considera extensão da pessoa ou órgão principal".

Subordinação

O recurso do proprietário do cavalo mecânico também foi rejeitado. Para o ministro, o dono do veículo efetivamente empregava o motorista, que no momento do acidente se encontrava trabalhando, no exercício de sua função habitual.

A relação de preposição, que se caracteriza pela subordinação hierárquica, implica a responsabilidade indireta, conforme previsto no artigo 1.521, inciso III, do Código Civil de 1916 e na Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal (“é presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto”).

“Como regra geral, a responsabilidade limita-se à pessoa cuja conduta contribuiu direta e imediatamente para o dano. Contudo, nosso ordenamento admite que a responsabilidade ultrapasse o autor material do ato para atingir outro indiretamente envolvido, desde que existente um vínculo jurídico, que se extrai do dever de guarda, vigilância e cuidado objetivo”, concluiu o relator.

FONTE - SINDIPESA

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O MAIOR DO MUNDO - ZoomLion APRESENTA SEU GUINDASTE DE 2000 t


Um de nossos leitores acompanhou a festa de comemoração dos 20 anos da ZoomLion onde eles aproveitaram e “lançaram” uma máquina inédita no mundo, uma máquina com capacidade para 2000t, telescópica sobre pneus. Este guindaste em questão possui 12 eixos, porém não conseguimos nenhuma informação técnica ainda. A unica coisa é que “ELA EXISTE”, e as fotos são a prova disto.
Como a máquina era muito grande nosso leitor/fotografo e colaborador não conseguiu tirar uma que aparecesse a máquina por completo, mas fica ai o registro da maior maquina telescópica sobre pneus do mundo!
Além desta máquina o evento demonstrou o guindaste sobre esteira de 3200t, efetuando teste de carga, e uma bomba de concreto fabricada pela CIFA e ZL, que é a maior de mundo

FONTE - BLOG DO GUINDASTE

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SEGUNDA GRUA DA LOCAR É MONTADA NO RJ


Segunda grua da Locar na Barra da Tijuca já está montada; equipamentos vão atuar na obra da Transcarioca

Duas gruas da Locar já podem ser vistas de longe por quem circula pela Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com altura de 55 metros e lança de 50 metros, as gruas vão auxiliar na construção de uma ponte estaiada, parte da ligação do bairro ao aeroporto do Galeão, a Transcarioca.

A primeira grua foi montada e entrou em operação ainda no primeiro semestre deste ano, a segunda grua começou a ser montada há duas semanas. As duas vão operar até março de 2013. Os dois equipamentos da Locar são fabricados pela Terex, são gruas modelo CTT91, com capacidade de ponta de 1,4 tonelada, montada sob chumbadores.

O corredor batizado de Transcarioca terá 28 quilômetros e ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. A obra inclui dois mergulhões, quatro viadutos, uma passagem inferior e a urbanização da área adjacente. A estimativa de custo total é de R$ 1,3 bilhão, já incluindo a parte 2 (continuação da via entre a Penha e o aeroporto, na Ilha do Governador). A obra deve estar concluída em três anos. A nova via expressa, que permitirá que o trajeto Barra-Penha seja reduzido em 49 minutos, atenderá a cerca de 350 mil passageiros por dia, passando por Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Curicica, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha e Pe nha, sem contar a extensão até o aeroporto.

FONTE - SINDIPESA