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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

UM GIGANTE EM MOVIMENTO


Trânsito na BR-376 parou para ver peça gigante sendo transportada.

Um grande trabalho de logística é necessário a cada vez que uma carga especial passa pelas rodovias do estado – mostrando que por elas passa o desenvolvimento do país.

Com grandes dimensões, peças industriais gigantes chamam a atenção e exigem cuidados especiais devido a seu peso, altura, comprimento, largura e importância. Durante esta semana, uma delas está de passagem pelas BRs 376 e 277, exigindo planejamento da concessionária CCR RodoNorte e diversos órgãos e empresas.

Em alguns trechos, é preciso seguir na contramão. No domingo pela manhã, o trânsito ficou parado em um segmento de 5 quilômetros perto de Ponta Grossa, durante uma hora. Outro trecho será percorrido na contramão, entre o trevo do Sprea (divisa das BRs 376 e 277) até a praça de pedágio em São Luiz do Purunã, durante a semana.

A carga, uma torre com 68,7 metros de altura, 6 de largura e 170 toneladas, segue da fábrica da Iesa, em Araraquara, para a Refinaria Getúlio Vargas (Repar) em Araucária, onde fará parte do refino, dentro do programa de modernização da refinaria. R$ 12 bilhões estão sendo investidos pela Petrobras no parque industrial.


A torre é transportada por dois caminhões-trator, sob duas estruturas manobradas constantemente por pessoas que seguem viagem em bancos ao lado da estrutura. O veículo tem 30 eixos e 120 pneus.

O trabalho envolve diretamente cerca de 25 pessoas da empresa fabricante, Polícia Rodoviária Federal, Copel, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e concessionária CCR RodoNorte. “Nosso trabalho é preparar o percurso e coordenar com outros órgãos, como a PRF, a segurança para a carga e os usuários, orientando o fluxo e paralisando quando necessário”, conta Luiz Almeida, coordenador de Planejamento da RodoNorte.

“Já passamos por aqui com 16 cargas de grandes proporções em direção a Araucária. Cada uma exige um planejamento diferente, mas aqui na rodovia é que a coisa acontece”, conta o diligenciador Sylvio José Paschoal Sicchiroli, responsável pelo transporte.

Para chegar ao destino, será preciso percorrer aproximadamente 1 mil quilômetros, utilizando trechos diferentes do convencional – desviando de viadutos de altura baixa, segmentos no contrafluxo e outros obstáculos ao longo do caminho.

Os caminhões já estão na estrada desde 22 de janeiro e devem chegar até o fim da semana, após uma parada para manutenção em um posto às margens da BR-376.

FONTE - Comunicação GRUPO CCR - RodoNorte

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