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quinta-feira, 2 de junho de 2011

VALE IMPULSIONA CARGA GERAL DE ITAQUI


O berço 103 do Porto do Itaqui tem sido a porta de entrada de diversos tipos de produtos ferroviários adquiridos pela Vale para aplicação nas operações e duplicação da EFC (Estrada de Ferro Carajás). A ferrovia é o principal projeto logístico da companhia nos últimos anos para ampliar a movimentação de minério de ferro na região Norte dos atuais 120 milhões de toneladas para 230 milhões até 2015.

Um dos exemplos dessa constante movimentação foi o descarregamento de cinco locomotivas ocorrido na segunda-feira, 23. A complexa operação foi realizada com o suporte da Pedreiras Transportes. A Vale já havia recebido outro lote com sete maquinários no mês de abril. Trilhos e alinhadores também já foram descarregados no porto para a duplicação da estrada de ferro.

A infraestrutura do porto oferece facilidades para esse tipo de operação. “Para isso, são disponibilizados trilhos ferroviários ao longo do berço para a recepção das locomotivas, que é um tipo de carga diferenciada em razão das dimensões”, explica Gustavo Lago, responsável da Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária).

As cinco locomotivas, cada uma com dois trucks (material rodante), pesam juntas mais de 900 toneladas. Pelo tamanho das peças foi necessária uma infraestrutura especial para a retirada da carga do navio Industrial Egret.

Esse tipo de operação não pode ser realizado durante a noite. Por isso, a primeira madrugada de atracação do navio foi utilizada para o desembarque apenas dos trucks. As locomotivas foram descarregadas durante o dia, com o uso dos guindastes de bordo especiais.

Crescimento

Desde o ano passado, a SEP (Secretaria Especial dos Portos) está investindo R$ 93 milhões na recuperação dos berços 101, 102 e 103. As obras estão favorecendo a movimentação desse tipo mercadoria que faz parte do segmento de cargas gerais.

De acordo com da administração do porto, as operações estão crescendo e um dos indicativos são as indústrias em instalação ou expansão no Maranhão, que importam pelo porto insumos ou equipamentos para as obras.

Uma dessas empresas é a própria Vale. “O aumento da carga geral deu-se, principalmente, em razão dos descarregamentos de trilhos utilizados na duplicação da EFC (Estrada de Ferro Carajás)”, explicou Rafael Sousa de Vasconcelos, responsável por gerenciar as operações na área primária do Porto de Itaqui.

No primeiro quadrimestre deste ano, o acumulado de carga geral registrou 52,1 mil toneladas, ou seja, uma diferença de 32 mil toneladas, 163% maior que as 19,81 mil toneladas movimentadas no mesmo período do ano passado.

FONTE - WEBTRANSPO

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